Cantora tem trajetória marcada por moda e se apresenta no dia 4 de maio na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
A cantora Madonna em looks icônicos — Foto: AP/AP/Reprodução
No sábado (4), Madonna se apresentará na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para um público de 1,5 milhão de pessoas (conforme estimativa da Prefeitura).
O g1 relembra abaixo alguns dos looks mais icônicos da carreira da cantora, que faz da moda um dos elementos centrais de sua carreira.
Seio de cone
Madonna em show de 'Blond Ambition', em 1990 — Foto: Sean Kardon/AP
Talvez o figurino mais famoso da artista, o espartilho com sutiã em formato de cone surgiu em 1990.
Desenhada pelo estilista francês Jean Paul Gautltier, a peça foi usada durante a turnê "Blond Ambition".
"[Minha avó] me explicou que o espartilho foi criado para te ajudar a ficar de pé", afirmou Gaultier, em entrevista ao jornal The New York Times, em 2001. "O sutiã cônico [de Madonna] foi apenas uma extensão dessa ideia."
Cheearleader
Madonna em show, em 2012 — Foto: Jeff Daly/Invision/AP
Com um look assinado por Arianne Phillips, a americana se apresentou de cheerleader durante sua turnê "MDNA", que, aliás, passou pelo Brasil.
O look incluiu desde pompons até uniforme estilizado.
Prince furta-cor
Madonna em homenagem a Prince, em 2016 — Foto: Chris Pizzello/Invision/AP
No Prêmio Billboard de 2016, a rainha do pop homenageou Prince, se vestindo com um traje imerso na estética do músico, morto naquele ano.
Projetado pelo designer B.Akerlund, o look trouxe mangas de renda bufantes, cristais no peitoral e um conjunto de alfaiataria lilás cintilante furta-cor.
Quimono
Madonna faz show durante premiação do Grammy, em 1999 — Foto: Kevork Djansezian/AP
No videoclipe "Nothing Really Matters", de 1998, Madonna vestiu um quimono vermelho criado por Jean Paul Gaultier.
A peça foi inspirada em elementos estéticos da cultura japonesa e descrições visuais do livro "Memórias de uma Gueixa" (1997).
Na contramão
Madonna na estreia de "Madonna: The MDNA Tour", em 2013 — Foto: Evan Agostini/Invision/AP
Desde o início da carreira, a artista subverte estereótipos de gênero a partir do guarda-roupa.
Um exemplo disso foi na estreia do documentário "Madonna: The MDNA Tour", quando ela usou um conjunto de alfaiataria de corte socialmente atrelado ao masculino. As peças eram da marca Dolce & Gabbana.
Opulência
Madonna em performance do 'Super Bowl, em 2012 — Foto: Mark Humphrey/AP
No Super Bowl de 2012, Madonna se apresentou com um look digno de rainha do pop.
Usando um visual desenhado pelo designer italiano Riccardo Tisci, ela apareceu com uma capa dourada bordada à mão, uma coroa de cristais e um minivestido preto com adornos também dourados.
Naked dress
Madonna no Met Gala 2016 — Foto: Evan Agostini/Invision/AP
Também feito por Riccardo Tisci, o look de Madonna no Met Gala foi uma peça naked dress. Ou seja, repleto de transparência e de destaque à pele.
A cantora usou um vestido preto rendado, com tule na altura dos seios e da bunda. Suas coxas também ficaram à mostra.
"O fato de as pessoas realmente acreditarem que uma mulher não tem permissão para expressar sua sexualidade e ser aventureira depois de uma certa idade é prova de que ainda vivemos em uma sociedade sexista e preconceituosa", escreveu ela numa publicação em seu Instagram, dias depois do evento.
Risca de giz
A cantora Madonna em show em Nova York, em 1990 — Foto: Ed Bailey/AP
Antes de revelar seu famoso espartilho de cones durante as apresentações da turnê "Blond Ambition", Madonna vestia no palco um conjunto de terno e calça social risca de giz, com alguns recortes.
Assim como o espartilho que ela vestia abaixo, o look é uma criação de Jean Paul Gautltier.
Rosa choque
Madonna em 'Material Girl' — Foto: Reprodução/YouTube
Gravado em 1984, o videoclipe de "Material Girls" mostra Madonna usando um vestido rosa choque do jeitinho Barbiecore.
A peça é uma réplica do look da atriz Marilyn Monroe em uma das cenas mais famosas de "Os Homens Preferem as Loiras" (1953).
Em 2022, o vestido de Madonna foi a leilão, sendo vendido por 287,5 mil dólares.
Outra vez Monroe
Madonna performa “Sooner or Later (I Always Get My Man)”, em 1991 — Foto: Reed Saxon/AP
No Oscar de 1991, Madonna voltou a homenagear a atriz Marilyn Monroe, durante sua performance de "Sooner or Later". O vestido é uma criação de Bob Mackie.
Futurista
Madonna durante a abertura da The Celebration Tour na The O2 Arena, em Londres, em 14 de outubro de 2023 — Foto: Kevin Mazur/WireImage for Live Nation via Reuters
Na turnê que passa pelo Brasil no dia 4 de maio, Madonna veste um macacão prateado que remete a estilhaços de vidro.
Projetado como uma armadura futurista, o look é da designer italiana Donatella Versace. A roupa faz vermos a rainha do pop ostentar seu brilho do passado, presente e futuro.
Prisão de
Rogério 157 foi a mais recente envolvendo liderança do crime organizado
Rogério 157, um um dos traficantes mais procurados do Rio de Janeiro, foi preso na comunidade do Arará, na Zona Norte do Rio - Fabiano Rocha / Agência O Globo
RIO - A prisão nesta quarta-feira de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157 , que
ocupava o posto de chefe do tráfico na Rocinha, na Zona Sul do Rio, e foi pivô
de uma guerra que colocou a comunidade no fogo cruzado entre facções rivais -
uma delas ligada ao antigo líder do crime organizado na comunidade, o Nem da
Rocinha -, é o mais recente episódio em que a polícia consegue localizar e
colocar atrás das grades um nome de grande expressão do tráfico de drogas do
Rio. No entanto, muitos outros chefões já ocuparam o posto e, de certa fora, o
“status” de criminoso mais procurado do Rio. Conheça a história e o o destino
de alguns deles:
Fernandinho Beira-Mar
Marcinho VP
Celsinho da Vila Vintém
Elias Maluco
Nem da Rocinha
Rogério 157 ouça o texto:
Fernandinho
Beira-Mar
Fernandinho Beira-Mar é um dos 81 presos nascidos no Rio que estão em
penitenciárias da União - Fernando Quevedo / Agência O Globo 13/05/2015
Luiz Fernando da Costa, mais conhecido como
Fernandinho Beira-Mar, é considerado um dos maiores traficantes de armas e
drogas da América Latina. Apontado como um dos maiores chefes da história da
facção Comando Vermelho e natural da favela Beira-Mar, no município de Duque de
Caxias, na Baixada, ele começou a vender drogas antes dos 20 anos de idade, e
hoje é um dos principais criminosos do estado.
A ascensão de Beira-Mar ocorreu entre o início
e meados dos anos 1990, quando abriu canais próprios de distribuição de drogas
e conquistou morros como Borel, Rocinha, Chapéu Mangueira e Vidigal. Preso em
1996, não ficou nem um ano no presídio de Belo Horizonte. Agentes
penitenciários foram acusados de ter facilitado a fuga dele.
Beira-Mar montou um gigantesco esquema de
lavagem de dinheiro no maior banco federal estatal do país e teria morado no
Paraguai, Uruguai, Bolívia e Colômbia, onde se aliou às Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia (Farc). Foi recapturado pelo exército colombiano,
em atuação conjunta com agentes norte-americanos e repatriado para o Brasil em
abril de 2001. Na época, era apontado como responsável por 70% das remessas da
cocaína distribuída no país.
Em 2002, preso em Bangu I, ele organizou
rebelião com a finalidade de matar Ernaldo Pinto Medeiros, o Uê, e outras
lideranças de uma facção criminosa rival. Passou pelos presídios de Catanduvas
(PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO), e atualmente está na unidade
prisional de Mossoró (RN). Em outubro, o ministro do STF Alexandre de Moraes negou a volta de
Fernandinho Beira-Mar e de outros chefes do tráfico para presídios do Rio .
Fernandinho Beira-Mar ouça o texto:
Marcinho VP
O traficante Marcinho VP é um dos presos federais que podem voltar ao
Rio - Agência O Globo
Nascido em Vigário Geral e criado em São João
de Meriti, na Baixada Fluminense, Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP,
é outro chefe histórico do Comando Vermelho e apontado como chefe do tráfico no
Complexo do Alemão, mesmo estando atrás das grades desde 1996. Condenado a 44
anos de prisão - 10 por tráfico e outros 34 por mandar matar duas pessoas,
crimes que ele nega, o traficante foi transferido para o sistema prisional
federal em 2007, onde permanece desde então. É apontado pela polícia como um dos
mandantes da pela morte de Márcio Amaro de Oliveira, chefe do tráfico no Morro
Dona Marta, em Botafogo, na Zona Sul, e que também adotava o apelido de
Marcinho VP. Márcio Amaro foi morto por estrangulamento no presídio de Bangu
III, em 2008. A suspeita é que Márcio Nepomuceno não estaria gostando das
entrevistas que o antigo comparsa dava relatando detalhes do funcionamento do
tráfico no Rio
Nste ano, Marcinho VP revelou em livro que
ajudou o ex-governador Sérgio Cabral na campanha de 1996 - quando o então
deputado presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) disputou o cargo
de prefeito e perdeu. No texto, um manuscrito a que o EXTRA teve acesso com exclusividade ,
o traficante conta que a equipe de Cabral pediu o apoio dele no Complexo do
Alemão e que o ex-governador esteve com ele durante uma hora num camarote na
favela durante um show do Molejo. A defesa do governador nega o encontro.
O traficante, no entanto, considera que sua
transferência para o sistema penal federal, em 2007, foi uma decisão de Cabral.
Ele está há 10 anos nos presídios de segurança máxima. Marcinho chama o
ex-governador de “ladrão” e “traidor”. Atualmente, como Fernandinho Beira-Mar,
Marcinho VP está na penitenciária federal de Mossoró (RN).
Marcinho VP ouça o texto:
Celsinho da
Vila Vintém
O traficante Celsinho da Vila Vintém, durante depoimento em julgamento
de Fernandinho Beira-Mar - Thiago Freitas / Agência O Globo
Veterano do mundo do crime e um dos fundadores
da facção Amigos dos Amigos (ADA), Celso Luiz Rodrigues, o Celsinho da Vila
Vintém é apontado como uma dos maiores chefes do tráfico na Zona Oeste do Rio.
Começou sua vida de delitos promovendo assaltos a caminhões de carga na Avenida
Brasil. Em meados dos anos 1990, Celsinho assumiu o controle do tráfico na
favela da Vila Vintém, em Padre Miguel, e se tornou um dos nomes mais
importantes do Comando Vermelho, quando ainda era conhecido como Celsinho
Russo.
Anos mais tarde, criou a facção Amigos dos
Amigos. Em 2002, ele implorou por sua própria vida numa rebelião dentro de
Bangu 1, quando outro líder de facção, Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, foi
assassinado. Na ocasião, prometeu que trocaria de facção para não ser morto
pelo bando de Fernandinho, Beira-Mar.
Condenado a mais de 30 anos de prisão por
crimes como tráfico de drogas, homicídio, corrupção, sequestro, cárcere privado
e ocultação de cadáver, Celsinho está encarcerado há mais de 15 anos. Desde
2014, o traficante cumpria pena em presídios federais, mais recentemente na
Penitenciária de Porto Velho, em Rondônia, mesmo local onde está Antônio
Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha.
Atualmente, ele cumpre pena no Complexo de
Gericinó, após conseguir na Justiça, em maio deste ano, a transferência do presídio federal de
Rondônia para o Rio . De acordo com a investigação da 11ª DP
(Rocinha), Celsinho é, ao lado de Nem, um dos mandantes da invasão à Rocinhaem setembro
deste ano, com o objetivo de retirar de Rogério 157 o controle do tráfico na
região.
Celsinho da Vila Vintém ouça o texto:
Elias
Maluco
Julgamento de Elias Maluco pelo assassinato do jornalista Tim Lopes, no
fórum do Rio - Sérgio Borges
Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, é mais
uma dos chefes emblemáticos do Comando Vermelho e já controlou o tráfico de
drogas em mais de 30 favelas nos complexos do Alemão e da Penha. Mas, ele ficou
conhecido, principalmente após o assassinato do jornalista Tim Lopes, da TV
Globo, em 2002. Sua ascensão no mundo do crime, porém, é muito anterior e foi
rápida. Em 1995, o criminoso era gerente do tráfico em Vigário Geral, na Zona
Norte do Rio. Com a morte de Flavio Negão, Elias Maluco assumiu o controle do
comércio de entorpecentes na região e logo se tornou o homem de confiança de
Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP do Complexo do Alemão.
Com a prisão de Marcinho VP, em 1996, ele
passou a gerenciar a venda de drogas no conjunto de favelas, além de assumir
quadrilhas em outras favelas, como as do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, e
nos morros do Pavão-Pavãozinho e do Cantagalo, na Zona Sul. Neste período,
passou a participar também do tráfico de armas. Já esteve preso sob acusação de
sequestro, mas foi solto porque, depois de quatro anos, não havia sentença no
processo. Ele foi preso em 1996 pela Divisão Antissequestro (DAS). Em julho de
2000, conseguiu o habeas corpus que garantiu sua liberdade.
Em junho de 2002, Elias Maluco comandou o
sequestro, tortura e morte do jornalista Tim Lopes, que fazia, com uma câmera
escondida uma reportagem sobre um baile funk realizado na comunidade, onde
haveria venda de drogas e exploração sexual de adolescentes. Após uma
força-tarefa das polícias Militar e Civil, com um cerco ao Complexo do Alemão,
que durou cerca de 50 horas, o criminoso foi capturado. Em maio de 2005, ele
foi condenado a 28 anos de prisão pelo crime, no dia 22 de Setembro de 2020 ele foi encontrado
morto em sua cela no presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Elias Maluco ouça o texto:
Nem da
Rocinha
Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, ao ser preso, em Novembro do ano
passado - Reuters
Ligado à facção Amigos dos Amigos (ADA),
Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, voltou aos holofotes devido à acusação
de ordenar, de dentro da prisão, a invasão à Favela da Rocinha em Setembro deste ano,
com o objetivo de retomar o controle do tráfico após a “traição” de Rogério
Avelino dos Santos, o Rogério 157. Antigo segurança pessoal de Nem, Rogério se recusou a entregar o controle da favela,
o que deu origem a uma onda de violência na comunidade.
A ascensão de Nem no comando do tráfico da
Rocinha ocorreu em outubro de 2005, após a morte de Erismar Rodrigues Moreira,
o "Bem-Te-Vi", durante uma operação da Polícia Civil. A partir dali,
Nem e João Rafael da Silva, o Joca, braços direitos de Bem-Te-Vi, passaram a
controlar a venda de drogas na comunidade. Após a prisão de Joca, Nem assumiu
sozinho o comando da Rocinha.
Em janeiro de 2010, Nem chegou a forjar a
própria morte, farsa logo descoberta pela polícia. O golpe foi
descoberto pela Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA). O médico que
atestou o óbito do criminoso, Dalton Jorge, acabou preso por falsidade
ideológica e associação ao tráfico. Menos de dois anos depois, em novembro de
2011, Nem foi preso escondido no porta-malas do carro de um de seus advogados,
na Lagoa, por onde tentava fugir.
Mesmo com a prisão, Nem continuou, nos anos
seguintes, sendo o grande líder do comércio de drogas da Rocinha. Em setembro
deste ano, com a traição de Rogério 157 e tentativa de retomada do controle do
tráfico, ele voltou ao noticiário. Atualmente, está detido na penitenciária
federal de Porto Velho, em Rondônia, de onde ainda dita ordens àqueles que
ainda lhe são fiéis. Sua mulher, Danúbia, que teve que fugir da Rocinha após o
começo da guerra na comunidade, foi presa pela Polícia Civil em outubro deste ano .
Antecipadamente, você sabia que existem alguns nomes que são proibidos no Brasil? Isto é, considerando a hipótese de registrar um ser humano com os nomes em questão. Ademais, isso acontece porque nomear um indivíduo com alguma palavra que poderá causar situações constrangedores, é completamente ilegal.
Assim sendo, o servidor responsável por realizar os registros do cartório, é obrigado a informar os responsáveis sobre a proibição. Além disso, quando existe algum nome com a grafia incorreta, o servidor também pode alterá-las. Portanto, alguns dos nomes proibidos no país, são:
Antecipadamente, cerca de 5 milhões de brasileiros carregam Silva como sobrenome e sua origem deriva de Portugal. Já a sua, portanto, etimologia tem relação com a selva e a floresta.
2 – Santos
Entre as variações “Santos” e “dos Santos” existem cerca de 4,7 milhões de brasileiros registrados. Contudo, o sobrenome tem origem católica e está associado à óbvia ideia de santo.
Durante o período medieval era um sobrenome muito comum para os cavaleiros ibéricos, que nasciam durante a época do Dia dos Santos.
3 – Oliveira
Primeiramente, o nome de origem portuguesa, era muito mais utilizado como alcunha do que como sobrenome, pois indicava quem trabalhava com plantações e olivas.
4 – Souza
É o 4º sobrenome mais popular do país e deriva da palavra “saxa”, que traduzindo do latim significa “rocha”.
5 – Rodrigues
Em síntese, significa o mesmo que “filho de Rodrigo”, afinal, o sufixo -es era utilizado para definir a filiação da pessoa.
6 – Ferreira
O sobrenome, que é original da Península Ibérica, tem os seus primeiros registros no século XI, pois era usado nesse período para designar quem vivia em reservas e jazidas de ferro.
7 – Alves
Assim como Rodrigues, esse sobrenome serve para designar o patriarca de uma família em específico. Além disso, pode ser abreviação de Álvaro ou Álvares.
8 – Pereira
É difícil definir com precisão a origem desse sobrenome por conta da falta de evidências históricas. Apesar disso, estima-se que o primeiro Pereira foi um português que ganhou uma plantação de peras.
9 – Lima
O sobrenome surgiu por conta da proposta de designar a comunidade que vivia no Rio Lima, que se estende entre a Espanha e Portugal.
10 – Gomes
Gomes é um sobrenome que serviu para designar o patriarca de uma família, que modo que represente os “filhos de Gomo”.
11 – Ribeiro
Ribeiro significa rio pequeno e foi um sobrenome utilizado para servir como alcunha para os moradores das regiões banhadas por rios.
Madalena (Patrícia França) em Salsa e Merengue; mocinha se envolve com dois irmãos na trama
No Complexo da Maré, conjunto formado por 17 favelas na zona norte do Rio de Janeiro, uma das comunidades foi batizada popularmente com o nome de Salsa e Merengue, novela das sete exibida pela Globo entre 1996 e 1997.
Oficializado como bairro pela Prefeitura do Rio de Janeiro em 2000, o Conjunto Novo Pinheiro é chamado por seus moradores --e até mesmo encontrado com essa denominação em buscas de endereço-- até hoje por seu nome popular de Favela Salsa e Merengue.
A comunidade foi construída pelo governo para abrigar, em um primeiro momento, moradores afetados pelas fortes chuvas nos anos 1990 e acabou ganhando o nome da novela em decorrência do colorido das casas do conjunto, que remetia às cores da trama.
O folhetim de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa, com direção de Wolf Maya, foi exibido às 19h --entre Vira lata (1996) e Zazá (1997)--, e também era ambientado no Rio de Janeiro, na fictícia Vila do Vintém. Para reproduzir as vilas e casas inspiradas no bairro de Vila Isabel, a Globo construiu a maior cidade cenográfica da emissora até então. Era por ali que viviam os personagens Candinho (Marcos Oliveira) e Socorro (Stella Miranda), dupla cômica que ganhou enorme repercussão entre o público.
REPRODUÇÃO/FACEBOOK/MARÉ VIVE
Relembre a trama
Primeira novela escrita por Miguel Falabella --que já estava à frente do dominical Sai de Baixo (1996-2002)--, Salsa e Merengue conta a história de um triângulo amoroso entre Eugênio (Marcello Antony), Valentim (Marcos Palmeira) e Madalena (Patrícia França).
Nascido em uma vila, mas trocado na maternidade e criado como filho dos ricaços Guilherme, interpretado por Walmor Chagas (1930-2013) e Bárbara (Rosa Maria Murtinho), Eugênio descobre toda a verdade sobre sua origem após sofrer uma contaminação por mercúrio. O rapaz desenvolve uma leucemia e precisa, com urgência, de um transplante de medula. Para resolver a questão, os pais adotivos vão em busca da mãe biológica de Eugênio: Anabel Muñoz (Arlete Salles).
A solução para salvar a vida do playboy está em Valentim, o outro filho da cerimonialista. O que o rapaz não faz ideia é que o irmão que ele nem conhece e precisa salvar vai se apaixonar pela mesma mulher que ele: a ex tecelã Madalena.
A trama também contou no elenco com nomes como Debora Bloch, Cristiana Oliveira, José Wilker (1944-2014), Victor Fasano, Laura Cardoso, Ariclê Perez (1943-2006), Diogo Vilela, Adriana Garambone, Maria Maya e Zezé Polessa.
Hippolyte Rivail nasceu em família católica e, desde muito jovem, dedicou-se aos estudos, sobretudo de filosofia e ciências
Da maneira como ele entendia, não se tratava de ter "inventado" o espiritismo. Allan Kardec (1804-1869) considerava-se o "codificador" da ideia. Que, para ele, também não era uma religião — mas, sim, uma doutrina, compatível com a religiosidade cristã e, principalmente, com a ciência e a filosofia então preponderantes na Europa do século 19.
Kardec foi o pseudônimo adotado pelo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, notável pedagogo, professor e tradutor, na hora de sistematizar as pesquisas — consideradas como científicas por ele — sobre os fenômenos paranormais e a mediunidade.
Escolheu ele o nome depois de uma experiência em que um suposto espírito familiar havia lhe revelado uma vida pregressa dele entre os druidas celtas da região da Gália.
No Brasil, a doutrina espírita kardecista encontrou solo fértil, sobretudo ao longo do século 20. A ponto de, segundo os dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística (IBGE), publicados em 2010, o espiritismo seja considerado a terceira religião com mais adeptos no país, depois do catolicismo e dos evangélicos — e, também, dos que declaram não participar de nenhuma religião.
Oficialmente, são mais de 3,8 milhões de praticantes da doutrina em território nacional. "Deu certo por aqui porque o espiritismo, no Brasil, desenvolveu mais o seu lado espiritual, religioso, e aqui já existia, por conta das religiões afro-brasileiras e afro-indígenas e o sincretismo que se fez no ambiente religioso, uma propensão à crença em espíritos, em entidades e seres que interferem cotidianamente na realidade, produzindo infortúnios, curas, bem-estar na população", argumenta o historiador, sociólogo e cientista da religião Marcelo Ayres Camurça, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e autor do livro Espiritismo em Sete Lições.
Em outras palavras, como salienta o pesquisador, no Brasil já hávia uma crença em espíritos anterior à própria chegada do kardecismo. E isso estava presente "em orixás, caboclos e no próprio catolicismo popular". "Quando o espiritismo chega, acontece uma adequação", afirma.
"O espiritismo kardecista encontra solo fértil aqui no Brasil porque a nossa matriz cultural nunca foi eminentemente racionalista, sempre foi mais emotiva e isso desemboca em uma visão religiosa mais mágica. Nesse sentido, e não há nada pejorativo aqui, lidamos com as questões de uma maneira a partir do pensamento mágico, encantado", contextualiza o historiador, filósofo e teólogo Gerson Leite de Moraes, professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie.
"Somos adeptos de uma religiosidade do encantamento e isso de deve à nossa própria história, baseada na construção da identidade brasileira, com índios, negros e portugueses que viveram durante muito tempo aqui e foram também alimentando esses aspectos. Esse é o caldo de cultura", acrescenta ele.
Moraes acredita que o espiritismo acabou trazendo "uma resposta que agrada as pessoas", com "recompensas que não estão presentes em visões mais deterministas como o cristianismo". "Esse mix transformou de fato o kardecismo numa religião interessante para o universo brasileiro", analisa.
De curioso a teórico espírita
Hippolyte Rivail nasceu em família católica e, desde muito jovem, dedicou-se aos estudos, sobretudo de filosofia e ciências. Ao situar o percurso intelectual dele, é preciso ressaltar o contexto acadêmico, uma vez que eram de sua contemporaneidade o naturalista Charles Darwin (1809-1882), que apresentaria a teoria da evolução das espécies, e o filósofo Auguste Comte (1798-1857), formulador do positivismo.
Bacharelado em Ciências e Letras, Rivail passou a atuar como tradutor, professor e pedagogo. Foi entusiasta da democratização do ensino e chegou a oferecer aulas gratuitas em sua própria casa, em Paris.
Em 1854, ouviu falar pela primeira vez sobre as tais "mesas girantes", encontros mediúnicos que eram moda na França daquele tempo. Cético, atribuiu o fenômeno inicialmente não a uma força de supostos espíritos, mas a uma influência do magnetismo.
Quando começou a frequentar tais reuniões, como curioso, contudo, ele passou a se convencer de que algo a mais poderia haver ali. E passou a sistematizar um método científico para, no seu entendimento, comprovar se haveria fraude ou não — estabelecendo uma série de perguntas que eram feitas do mesmo modo em reuniões diferentes, a fim de buscar coerência naquilo que lhe era apresentado como obra de espíritos.
O pentateuco da nova doutrina
Já convencido de uma influência sobrenatural, ele publicou sua primeira obra, O Livro dos Espíritos, em 1857. O material é considerado o marco fundador do espiritismo kardecista. E ali ele passou a assumir o pseudônimo Allan Kardec, em referência a sua suposta vida passada mas também como forma de diferenciar a sua carreira espírita de seus trabalhos como pedagogo.
Fac-símile da edição de 1860 da obra 'O Livro dos Espíritos', principal livro escrito por Kardec e base da nova doutrina
E é por causa dessa fundamentação teórica que Kardec se tornou tão importante. Afinal, se manifestações espíritas já eram narradas e sessões com médiuns já ocorriam, ele não "inventou" nada de novo — mas colocou no papel um método e procurou, a seu modo, explicar o que via.
"Ao longo da história, ocorreram muitos fenômenos ditos mediúnicos, de comunicação com espíritos. E o próprio Kardec, que ficou conhecido como líder, quase fundador, ou 'codificador' do espiritismo, ele não era médium", comenta Camurça.
"Mas sua curiosidade fez com que ele se tornasse o primeiro a sistematizar, vamos dizer que do ponto de vista científico, o que faziam os médiuns", explica o professor.
Para escrever seus livros fundamentais do espiritismo, ele passou a frequentar sessões com médiuns diferentes, aplicando perguntas sistemáticas e as compilando.
"Eram questões ao pretenso mundo espiritual, de toda ordem, de cosmologia, do destino da Terra e dos homens", elenca Camurça.
Kardec seguiria fazendo pesquisas e escrevendo livros basilares da nova doutrina, tendo publicado cinco obras até 1868. São considerados "o pentateuco" do espiritismo.
"Ele foi aprofundando a doutrina. Seu mérito foi ter feito as perguntas e as sistematizado", aponta Camurça.
Quando ele morreu, vítima de um aneurisma aos 64 anos, no ano de 1869, ele trabalhava em uma obra que procurava explicar as relações entre o magnetismo e o espiritismo. Na época, estima-se que sua doutrina já era seguida por cerca de 8 milhões de adeptos.
Kardec não via o espiritismo como uma religião, mas sim como uma doutrina 'que combinava ciência, filosofia e espiritualidade'
Cientificismo e teologia
Camurça situa o kardecismo dentro do contexto cientificista do século 19. "Ele chama o espiritismo de terceira revelação, sendo a primeira Moisés, a segunda Jesus Cristo. Esta terceira seria a revelação da modernidade, com a Terra já evoluída para receber essa doutrina que explicaria a humanidade", afirma.
Nesse sentido, ele mesclava ideias como a do evolucionismo — com a teoria de que a humanidade evolui porque a cada reencarnação os seres têm a chance de retornar melhores — e o sentido de justiça.
"Ele conseguiu produzir uma doutrina que estava no espírito do seu tempo, ou seja, a modernidade que negava as religiões enquanto dogmas e acabava adequando a mentalidade religiosa a uma mentalidade científica e filosófica. Essa era a sua pretensão", explica Camurça.
Conforme esclarece o pesquisador, Kardec não via o espiritismo como uma religião, mas sim como uma doutrina "que combinava ciência, filosofia e espiritualidade".
"Como religião ele concebia as que existiam até então, principalmente na Europa Ocidental onde ele vivia, com o catolicismo e o protestantismo", conta Camurça. "Para ele, o espiritismo visava a superar dois impasses da modernidade: a religião dogmática que caia no fatalismo, na ideia de que 'as coisas acontecem porque Deus quis assim', sem buscar explicações lógicas e racionais; e a ciência ateia e utilitarista que não percebia os valores mais aprofundados da humanidade."
Na sua proposição, Kardec acabou trazendo uma doutrina baseada na crença dos fenômenos da vida pós-morte. "E isso é significativo, porque, a princípio, a ciência não se interessa por isso", enfatiza Camurça.
"Ele quis estender a ciência da época, muito positivista, a uma compreensão do mundo inefável. O que era científico mas também filosófico, porque existia uma moral por trás disso", acrescenta.
No kardecismo, enfatiza Camurça, "Deus é o princípio de todas as coisas, uma força vital que organiza o cosmos e tem uma moral que implica em valores de justiça".
Presos na cozinha por uma grade, um dos cães sempre conseguia fugir, no entanto, como ele fazia isso era uma grande questão sem resposta
Irmão pit bull tinha participação importante no plano (Foto: Reprodução TikTok / midlandsdaxies)
A fuga improvável de um dachshund ou ‘cão-salsicha’ viralizou recentemente no TikTok. Depois de não entender como o canino conseguia escapar da cozinha, a tutora decidiu instalar uma câmera a fim de registrar o flagrante.
Presos na cozinha por uma grade, um de seus seus cães sempre conseguia fugir, no entanto, como ele fazia isso era uma grande questão sem resposta.
Os quatro cães estão em frente a grade (Foto: Reprodução TikTok / midlandsdaxies)
Todavia ao instalar uma câmera na cozinha foi possível saber como um dos quatro dachshund conseguia executar tal feito: com a ajuda de seu irmão.
Considerado como ‘gênio’ de quatro patas por muitos internautas, o canino utilizava as costas de seu irmão, um pit bull, como escada para conseguir pular pela grade.
O canino está tentando subir em cima do seu irmão (Foto: Reprodução TikTok / midlandsdaxies)
No vídeo é possível ver as várias tentativas do cãozinho para se equilibrar nas costas do pit bull até finalmente obter sucesso.
Seus outros dois irmãos salsichas observam atentamente a fuga, mas não fazem o mesmo, apenas parecem estar felizes pelo irmão ter conseguido.
“Tente, tente, tente novamente... e coloque seu irmão mais velho em uma posição melhor”, destaca a legenda.
O salsicha alcança a grade para pular para fora (Foto: Reprodução TikTok / midlandsdaxies)
Publicado no dia 25 de setembro na página do TikTok @midlandsdaxies, o vídeo foi visto por mais de 3,4 milhões de pessoas.
Além disso, teve 336,9 mil curtidas, 2.145 comentários e 19,3 mil compartilhamentos.
“Na vida temos que aproveitar as oportunidades”, comentou um internauta.
“Observe toda a cauda abanando antes que seu plano fosse quase executado”, detalhou outro.
“Brilhantes, salsichas são outra coisa, totalmente com ele!!”, salienta um.
No dia 20 de setembro, um primeiro vídeo sobre a tentativa de fuga foi publicada, entretanto, o salsicha não conseguiu pular para fora.
“Quando você teve que filmar o portão porque não conseguiu descobrir como seu mini dachshund estava superando isso.... Está tudo bem, use seu irmão mais velho”, enfatiza a legenda.
Confira o vídeo:
Dachshund
De acordo com o site Patas da Casa, cães da raça dachshund são bem agitados e cheios de energia.
Acredita-se que essa raça de cães adveio da Alemanha durante o século 15, no período da Idade Média.
Os dachshunds eram muito utilizados, na época, para caçar texugos, por causa do seu tamanho, agilidade e faro aguçado.
Com o passar dos anos, a raça acabou se tornando um cão de companhia, no entanto, quase chegaram a serem extintos após as duas guerras mundiais.
Vale lembrar, que o adestramento é muito importante para essa raça, já que ela precisa receber limites desde cedo e entender quem manda na casa.
Caso contrário, eles tendem a criar suas próprias regras e seguir seus instintos.
Com muita energia para pular, brincar e correr pela casa, o ideal é levar esses animais para passear pelo menos duas vezes ao dia, com dez minutos de caminhada ao ar livre.
O canino está em cima do pit bull (Foto: Reprodução TikTok / midlandsdaxies)
Demissão silenciosa é mais um conceito que os trabalhadores devem conhecer.
O mercado de trabalho passa, de tempos em tempos, por transformações, que podem modificar o cenário do emprego. Essas transformações podem ser mais locais, quando se trata de um país, por exemplo, como também de aspecto mais global, quando abrangem um maior número de países, seja de um hemisfério, de um continente ou de outras divisões. Dessa maneira, um dos últimos conceitos que apareceram foi o da demissão silenciosa. Mas do que se trata ela e será que as empresas e empregadores podem fazê-la?
No entanto, para entender o que é a demissão silenciosa, é preciso, antes de mais nada, entender que esse conceito ganhou uma alta popularidade, principalmente na Internet, nas últimas semanas. A expressão “demissão silenciosa”, vem da expressão em inglês “quiet quitting“. Neste sentido, ela se trata de um modo de comportamento de trabalhadores com relação às suas atividades de trabalho. O fenômeno pode ter diversas causas; acompanhe na matéria.
Demissão silenciosa é prática de empregadores e empregados /
Imagem: Divulgação
O fenômeno do quiet quitting
Em linhas gerais, o fenômeno da demissão silenciosa, ou quiet quitting, se baseia em um comportamento do trabalhador de apenas realizar o mínimo necessário para que o seu trabalho seja feito. Esse comportamento passa a aparecer por meio de ações conscientes e intencionais de apenas realizar aquilo que precisa ser realizado, e nada além disso.
Ou seja, não se trata, de fato, de uma demissão do emprego, apenas de uma atitude de realizar as atividades do cargo ocupado estritamente como elas estão descritas. Isso quer dizer, em outras palavras, que o trabalhador não busca deixar de fazer suas tarefas, ou fazê-las de modo mais lento, ou então prejudicar o local de seu trabalho. Apenas quer dizer que o trabalhador faz aquilo que é necessário.
Esse fenômeno pode ter diversas causas responsáveis por originá-lo. Por exemplo, a desmotivação dos trabalhadores, estafa mental dos funcionários, empregadores que possuem dificuldades em reconhecer e manter os talentos de seu quadro de funcionários e funcionamento a partir de um formato vertical.
Além disso, outras questões relativas à gestão e também a necessidade dos colaboradores de possuírem focos em suas necessidades individuais podem estar relacionado ao crescimento da ‘demissão silenciosa’.
Empresa pode fazer o mesmo?
Como resposta, muitas empresas aderiram a um comportamento que está recebendo o nome de quiet firing, que também se trata de uma demissão silenciosa. No entanto, neste caso, a empresa é quem dá a resposta para o trabalhador. Dessa maneira, o que pode acontecer é que a empresa pode adotar certos comportamentos com o intuito intencional de fazer com que o trabalhador peça para sair.
Assim, o que as empresas podem fazer é suspender ou congelar promoções, suspender os feedbacks dos trabalhadores e outras ações que possuem como objetivo fazer com que o trabalhador queira pedir para sair. Neste sentido, nos Estados Unidos, por exemplo, muitas empresas podem acabar tratando funcionários que desempenham um mesmo cargo de forma diferente, além de reduzir o salário ou a carga horária.
No Brasil, por outro lado, dependendo da situação isso pode ser considerado assédio, e o trabalhador tem a possibilidade de buscar seus direitos na Justiça.
Motivos que levam à demissão por JUSTA CAUSA
Por fim, é importante lembrar que muitas pessoas podem acabar sofrendo com demissão sem perceber que existe justa causa para isso.
A saber, existem muitos cenários que podem levar ao fim do contrato.
Para facilitar, a seguir confira uma lista de motivos que levam à demissão com justa causa:
Improbidade: esse tipo de ato diz respeito a qualquer ação desonesta por parte do trabalhador. Exemplos: fraude, má-fé, abuso de confiança, entre outros;
Negociação no ambiente de trabalho sem permissão;
Desídia no desempenho de funções: para quem não sabe o que é isso, essas são as situações que podem começar com pequenas faltas que seguem acontecendo. É quando o profissional claramente não mostra mais interesse;
Embriaguez em serviço ou habitual;
Ato de indisciplina;
Agressões físicas;
Perda de habilitação profissional; entre outros.
Demissão por WhatsApp, pode acontecer?
Antes de mais nada, com o avanço da tecnologia e o aumento de uso de aparelhos celulares, o WhatsApp é um dos aplicativos com maior número de usuários do Brasil, se não o maior. Acontece, portanto, que a ferramenta que antes era visto como algo de lazer, agora também pode ser uma ferramenta de trabalho.
Assim sendo, diversas empresas e trabalhadores já utilizam o aplicativo mensageiro como fonte de conversa, portanto, há inúmeros casos em que o patrão escolhe demitir um funcionário, por meio do aplicativo. Primeiramente, segundo à análise de diversos advogados, não existe nenhuma lei que proibida a demissão por WhatsApp.
Ou seja, não é uma medida ilegal. Em segundo lugar, a demissão pode acontecer dessa forma, uma vez que o aplicativo já seja usado como fonte de diálogo para o empregador/trabalhador. Desse modo, ainda que não exista uma proibição, especialistas orientam que os empregadores optem sempre pelo diálogo de modo presencial. Isso porque, é uma forma melhor de sanar quaisquer questões.