Os 25 nomes mais curiosos de ruas no Brasil

No Brasil, os nomes de ruas e avenidas são dados pelos vereadores, que apresentam projetos de lei nas Câmaras Municipais espalhadas pelas cidades do país. Em muitos casos, esses projetos que nomeiam ruas e avenidas são chamados de “Projetos Decorativos”, que na prática não servem para nada de realmente útil.

Esses projetos de lei sempre têm o objetivo de homenagear uma pessoa, personalidade, político ou artista, e na maioria dos casos essas homenagens são póstumas. Acontece, que em muitas cidades do Brasil, os vereadores estão abusando da criatividade. Aqui, você vai conferir os 25 nomes mais curiosos de ruas no Brasil.


1 – Rua do Pau Bandeira

2 – Rua Tapaxanas

3 – Rua Rock Estrela

4 – Rua Somos Todos Iguais

5 – Rua das Variações Musicais

6 – Rua Neve da Bahia

7 – Rua Maravilha Tristeza

8 – Rua dos Pensamentos Poéticos

9 – Rua Borboletas Psicodélicas

10 – Rua na Paz do seu Sorriso

11 – Rua Viola Enluarada

12 – Rua Minie

13 – Rua Reinado do Cavalo Marinho

14 – Rua Final Feliz

15 – Rua da Música Aquática

16 – Rua da Forca

17 – Rua Verão do Cometa

18 – Rua Penetração Norte-Sul

19 – Rua Grito de Alerta

20 – Rua Seis Companheiros

21 – Rua Apocalipse

22 – Rua Amor Perfeito

23 – Rua Mimosa

24 – Rua Donzela

25 – Rua Luminosa


O que é Selfie?

Foto: Google Imagem


A grande sensação do momento é o selfie, um tipo de auto-retrato que tomou conta da internet e das redes sociais. A palavra selfie vem do inglês e já foi adicionada ao dicionário Oxford, o mais importante da língua inglesa.

Selfie é uma fotografia que alguém tira de si mesmo. Para tirar essas fotos tão populares, os jovens usam smartphones ou webcam. Em seguida, vem a publicação do retrato na rede social preferida em busca de likes e comentários.

O selfie é um verdadeiro fenômeno global. A foto é tirada com o simples movimento de esticar o braço, segurar o celular apontado para o rosto, e depois compartilhar a foto no Instagram ou Facebook. O selfie demonstra um aspecto de autopromoção. Muitos famosos aderiram à moda do selfie.

O selfie é presença constante no mundo digital. Essa tendência mostra a relação entre a tecnologia e o comportamento dos jovens. Os selfies são usados por pessoas exibicionistas, pessoas que querem mostrar seu estado de espírito e pessoas que querem mostrar um lugar.

Segundo estudos, os selfies são mais produzidos por jovens com idades entre 13 e 24 anos. O primeiro aplicativo de selfie foi criado pelo vietnamita Joshua Nguyen.

Fonte de Pesquisa: Google


Rio de Janeiro perde posto de melhor destino para São Paulo

Vista do Cristo Redentor, monumento eleito uma das sete maravilhas do mundo Foto: Ivo Gonzalez

Simone Candida - O Globo


RIO - Nem Pão de Açúcar, nem Cristo Redentor. Para turistas brasileiros e estrangeiros, maravilhas mesmo são o Parque do Ibirapuera e a Avenida Paulista. De acordo com a última edição do Travellers' Choice Destinations 2014, prêmio promovido pelo site de viagens TripAdvisor, o Rio acaba de perder o título de melhor destino brasileiro para a cidade de São Paulo. Desde 2012, o Rio encabeçava a lista de melhor destino nacional e conquistou, ainda, a vaga de melhor lugar para turismo da América do Sul (à frente de Buenos Aires, na Argentina). A premiação elege os melhores destinos do planeta, a partir das opiniões e avaliações de viajantes.
Para o secretário especial de turismo do Rio, Antonio Pedro Figueira de Mello, não há motivo para os cariocas ficarem decepcionados, pois não existe concorrência entre as duas cidades brasileiras.

— Rio e São Paulo são destinos que se complementam na viagem do turista estrangeiro, pois oferecem atrativos diferentes e de grande qualidade e que, por conta disto, não são concorrentes entre si. O turismo na capital paulista tem seus pontos fortes na gastronomia, nas compras e na vida cultural, que são mesmo itens de primeira qualidade e merecedores de reconhecimento, principalmente por complementarem brilhantemente a experiência do turista de negócios, a maioria entre seus visitantes — disse.

Na avaliação do secretário, o Rio ainda está bem cotado entre os viajantes.
—Para o Rio, é uma honra estar sempre em alta nessa premiação do TripAdvisor, que leva em conta justamente a "voz do povo". Em 2012, fomos escolhidos o melhor destino de praia e o melhor destino do país. Ano passado, o melhor da América Latina e o 17º melhor destino do mundo. Este ano, o site reconhece que o mundo inteiro irá se apaixonar pelo Rio em 2016 e ainda lista 760 opções de lazer na Cidade Maravilhosa — completou.

Na visão do presidente da Associação Brasileira da Indústria de HotéisHotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ), Alfredo Lopes, o resultado da pesquisa pode ser um reflexo dos graves problemas de mobilidade que a cidade vem enfrentando.

— É um momento ruim, em que estamos convivendo com muitos engarrafamentos e obras, certamente isso é percebido pelos turistas. Mas é uma fase que a cidade tem que enfrentar para nos prepararmos para os grandes eventos internacionais que vai receber nos próximos anos — disse Alfredo Lopes, acrescentando que o setor hoteleiro não ficou apreensivo com os dados — Em outras pesquisas, o Rio sempre está na frente e é apontada como uma cidade mais simpática.
Além dos congestionamentos, os preços abusivos praticados por restaurantes e hotéishotéis também podem estar desagradando aos turistas.

— Num primeiro momento, temos os preços surreais que vem sendo cobrados na cidade, em contrapartida, São Paulo vem mantendo os preços mais dentro da realidade. Num segundo momento, temos a questão da prestação de serviços, que é muito superior em São Paulo. Mas temos que observar que a cidade é um destino para turismo de negócios e grandes eventos, pode ser que os consumidores que votaram sejam mais deste setor, o que explicaria o resultado também — opina o consultor e professor de turismo Bayard Boiteux.

Este ano, 500 destinos em 40 países foram reconhecidos como bons pelos turistas. Segundo o TripAdvisor, os ganhadores foram escolhidos com base na popularidade dos locais. O ranking é feito a partir de um algorítimo, que leva em conta a qualidade e a quantidade de avaliações positivas nos quesitos hotéis, restaurantes e atrações.

O Brasil tem doze cidades no ranking dos 25 melhores destinos sul-americanos. Nessa lista, o Rio aparece em quarto lugar, atrás de Buenos Aires, Cusco (no Peru) e São Paulo, respectivamente. O TripAdvisor tem mais de 150 milhões de avaliações e recebe mensalmente 260 milhões de visitas em todo o mundo.

Além de São Paulo e Rio, as cidades de Gramado, no Rio Grande do Sul; Salvador, na Bahia; Florianópolis, em Santa Catarina; Curitiba, no Paraná; Fortaleza, no Ceará; Natal, no Rio Grande do Norte; Trancoso, na Bahia e Jericoacoara, também no Ceará, fazem parte da lista escolhida pelos visitantes do site.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/rio-de-janeiro-perde-posto-de-melhor-destino-para-sao-paulo-12141347.html#ixzz2yTrUPX1V


Entorno da Granja Comary recebe "maquiagem" para encobrir rastros da tragédia


CBF investe milhões para garantir conforto de jogadores e população sofre com descaso do governo

Jornal do Brasil
Cláudia Freitas

Uma ampla reforma que durou dez meses e com investimento na ordem de R$ 15 milhões, a Granja Comary, Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Futebol (CT/CBF), em Teresópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, ganhou uma infraestrutura luxuosa para receber a seleção brasileira durante a Copa do Mundo. A reinauguração do CT, no mês passado, foi o primeiro passo para preparar a cidade que estará na rota de visitação dos turistas e da imprensa mundial. No entanto, Teresópolis ainda possui marcas da tragédia dos temporais que destruíram bairros inteiros em 2011. Nos últimos três anos, a população reclama do abandono das autoridades e nem os imóveis destinados aos desabrigados das enchentes foram entregues até o momento pelo poder público.



Na quarta-feira passada (2/4), a prefeitura de Teresópolis iniciou o projeto de revitalização da cidade em torno da Copa. Uma das principais rua do Centro, a Delfim Moreira, começou a receber obras de recapeamento, interditando 1,3 quilômetro da via e provocando alterações no trânsito. Em seguida, as ruas Duque de Caxias e Alice Quintela Regadas serão recuperadas. Cerca de 70 caminhões de asfalto serão utilizados nas obras. “O asfaltamento vai permitir que a cidade receba melhor a Seleção Brasileira e os turistas, mas vai beneficiar principalmente a população”, garante o prefeito Arlei Rosa (PMDB). As mudanças começaram após a cerimônia de reinauguração da Granja, que teve a participação do prefeito descerrando a placa, ao lado do presidente da CBF, José Maria Marin, e do vice-presidente da Confederação, Marco Polo Del Nero.


Partindo do luxuoso entorno da Granja Comary e do Centro da cidade rumo à periferia, o cenário é desolador e ainda relembra as enchentes e desabamentos ocorridos na madrugada de 12 de janeiro de 2011, que resultou em 392 mortos confirmados, 180 desaparecidos em 80 comunidades atingidas, 49 mil pessoas afetadas e 3.287 residências interditadas. De lá até os dias atuais, quase nada mudou e a população acusa a prefeitura e o governo do Estado de negligenciar ajuda àqueles que perderam seus bens e familiares. Bairros como o da Posse e Campo Grande, que praticamente ficaram soterrados com a avalanche de pedras e lama que desceram da serra, agora têm o aspecto de uma cidade fantasma habitada por pouco sobreviventes, que alimentam a esperança de receber as casas populares prometidas pelo governo estadual, através do projeto Minha Casa Minha Vida.

A luta por uma nova vida e justiça social

"Os agentes da prefeitura interditaram os nossos imóveis, porque eles dizem que a casa oferece perigo de desabamento, mas eles também nos prometeram um novo imóvel próprio, através da compra assistida. Só que a gente apresenta várias residências dentro do perfil que eles exigem, mas nunca a compra é liberada. Eu mesmo já tentei negociar uns 20 imóveis e a prefeitura não autoriza. Quando vamos tentar um diálogo com o prefeito, ele nem sequer nos atende", afirma o morador Valdeli Correa, de 46 anos.

Nascido no bairro de Campo Grande, Valdeli perdeu 20 membros da sua família na tragédia de 2011 e só conseguiu se salvar porque subiu no telhado da sua casa. "Quando eu escutei aquele barulhão, chamei a minha mãe e meus irmãos para subir ao telhado, mas eles acharam que a casa não ia imundar. Lá de cima eu e a minha mulher vimos todos eles irem embora. Até hoje eu não encontrei o corpo do meu irmão e do meu tio", conta ele emocionado. Atualmente, Valdeli sofre de depressão e luta para se manter com um aluguel social no valor de R$ 500,00 e os trabalhos de jardinagem que realiza no bairro vizinho. "Eu e a minha mulher estamos morando de favor na casa da minha cunhada. Tudo mudou depois das chuvas", diz ele.

                                      Valdeli Correa ainda sonha com a sua casa popular

Segundo Valdeli, a prefeitura está exigindo dos desabrigados uma foto do imóvel antes dos desabamentos como condição para inscrição no programa Minha Casa Minha Vida. "Eu perdi todos os meus pertences, foi tudo embora nas águas, só fiquei com a roupa do corpo. Será que esse governo não entende isso?", reclamou ele.

O jardineiro Ronaldo Pimentel Cunha, de 43 anos, enfrenta o mesmo problema e está tentando até hoje legalizar a sua situação cadastral com a prefeitura para receber o seu novo imóvel. Morador do bairro Ricão do Vovô, Ronaldo perdeu 20 pessoas da sua família durante a avalanche e conseguiu sobreviver fugindo para uma rua na parte alta de localidade. "No caminho eu encontrei um casal de idosos que me pediram ajuda para sair de uma casa imundada. Eu consegui salvá-los e isso me deixo mais aliviado. Pena que não consegui fazer o mesmo pelos meus familiares", conta ele.

Solidariedade é o sentimento que ainda uni a população que sobrevive à catástrofe nos últimos três anos. O morador do bairro da Posse, Joel Barbosa, de 50 anos, ajudou nos regastes das vítimas e agora critica a morosidade e descaso do poder público local. "Os meus amigos e vizinhos que perderam tudo continuam na miséria, porque a prefeitura só promete e não cumpri nada. As pessoas precisam do aluguel social e de seu imóvel para recomeçar a vida, mas tá difícil o governo ajudar a cidade se reerguer. O nosso bairro, por exemplo, acabou. Ninguém mais se mudou para cá e os sobreviventes são poucos e vivem com muitas dificuldades. O asfalto até hoje não foi recolocado e as marcas da tragédia estão aí por todos os lados para nos lembrar do que aconteceu", conta o morador.

Joel Barbosa ajudou no resgate das vítimas e agora reclama do descaso do governo

Joel viu a avalanche de pedras e lama passar a poucos metros da sua casa, que fica num ponto mais alto do bairro da Posse. "Eu estava com a minha filha em casa e fiquei daqui do quintal olhando aquela forte correnteza passar bem pertinho de mim. Não dava para correr, era esperar algo acontecer. Escutava as pessoas nas outras casas me pedindo socorro. Mas o que eu podia fazer? De repente as casas começaram a desabar e ir naquela correnteza abaixo. Não vou esquecer nunca mais", relembra o morador.

Entidade aponta para erros no cadastro dos desabrigados e fragilidade no projeto habitacional

Um levantamento feito pela Associação das Vítimas das Chuvas de Teresópolis (Avit), criada com a finalidade de defender os direitos dos desabrigados, revela que muitos moradores ainda não conseguiram se cadastrar para receber o aluguel social e também para o programa de habitação oferecido pela prefeitura. "Em 2011, a equipe que integrava a Secretaria Municipal de Habitação cometeu uma série de erros no cadastramento dos desabrigados e usou a máquina do governo para fazer campanha eleitoreira. Muita gente que não precisa do benefício foi credenciado e tomou o lugar de famílias que perderam tudo. Essa questão precisa ser revista pela prefeitura, para não deixar de fora quem realmente precisa", contou um dos coordenadores da entidade, Joel Caldeira.

Obras das casas populares na Fazenda Ermitage ainda está na preparação do terreno

Com relação ao programa habitacional que garante moradia para os desabrigados, de acordo com Caldeira a prefeitura está prometendo 1600 casas populares que devem ser entregues até meados deste ano, num condomínio que está sendo erguido na Fazenda Ermitage, às margens da BR-116 (Estrada Rio-Bahia). "Esse número de imóveis não bate com a quantidade de pessoas que recebem aluguel social, que é de 2.700. Ou seja, demonstra um erro que deve ser corrigido antes da inauguração das unidades habitacionais", alerta Caldeira.

O membro da Avit ainda destaca outra falha do governo no projeto de construção das casas populares. "Eles não fizeram uma passarela para os moradores, sendo que o condomínio fica em uma via expressa e muito perigosa. Não podemos deixar a prefeitura inaugurar essa obra sem o viaduto, senão vamos presenciar mais uma tragédia", afirmou Caldeira. Atualmente, a Avit tem 700 ações cadastradas para recorrer na Justiça para recebimento do aluguel social.

Denúncia de moradores revela que ossadas são ocultadas em escavações

A prefeitura de Teresópolis tem feito nos últimos anos escavações e remoções de destroços em um dos condomínios mais afetados pelas chuvas na região, A Fazenda da Paz, localizado no bairro da Posse. Segundo moradores da região, que pediram para não ter as suas identidades reveladas na reportagem, várias ossadas humanas foram encontradas durante as escavações e jogadas em um rio que atravessa o bairro.

                                        Escavações na Fazenda da Paz, no bairro da Posse

"Eles encontraram ossos de adultos e crianças, mas jogaram todo o material no rio. Nem chegaram chamar a Defesa Civil. Escutamos dos funcionários que eles estavam fazendo isso para não interferir na contagem de pessoas mortas na tragédia. Muitos fatos estão sendo jogados para debaixo do tapete, para aliviar a barra da prefeitura", contou uma moradora.

Ainda na Fazenda da Paz, o vigia Elias do Carmo Araújo, de 49 anos, contou que muitos amigos dele desapareceram após as enchentes e nunca tiveram os seus corpos encontrados. Ele mesmo perdeu uma sobrinha e a sua cunhada, além da sua casa que foi desapropriada. "Agora estou vivendo de favor na casa de familiares e com um aluguel social de R$ 500,00. Eu recusei a indenização de R$ 10 mil que a prefeitura ofereceu pelo meu imóvel e agora estou na esperança de receber a minha casa popular", disse o vigia.

Mussum continua mais presente do que nunca

Humorista completaria 73 anos nesta segunda-feira, 7 de abril

Há 73 anos nascia Antônio Carlos Bernardes Gomes, ou simplesmente Mussum. Natural do Rio de Janeiro, do Morro da Mangueira, o humorista nunca foi esquecido pelo público, e é sempre lembrado por sua atuação no grupo Os Trapalhões, ao lado de Renato Aragão, Dedé Santana e Zacarias. Mas ele foi também cantor e sambista, fez parte do grupo Os Originais do Samba.



Junto com os outros integrantes do programa humorístico, Mussum fez vários filmes - O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão (1977); Os Três Mosqueteiros Trapalhões (1980); Os Saltimbancos Trapalhões (1981), entre outros.

Até hoje a imagem de Mussum é usada por fãs de várias formas, nas redes sociais a sua figura é presença constante. Talvez por ser considerado um dos Trapalhões mais engraçados, principalmente pelo seu modo de falar. Todo mundo lembra que ele acrescentava às palavras os "is" ou "évis", surgindo forévis, cacíldis, coraçãozis. Mas não tem também como esquecer seu gosto pelo "mé".

Nos quadros de Os Trapalhões, Mussum sempre aparecia com alguma expressão que satirizava a cor da sua pele, quem não lembra de "negão é o teu passadis" e "quero morrer pretis se eu estiver mentindo". Tinha ainda frases muito engraçadas como "eu vou me pirulitazis", "traz mais uma ampola" ou "faz uma pindureta".

Mussum morreu em 29 de julho de 1994, aos 53 anos.

Conheça os cinco terremotos mais fortes do mundo



O terremoto que atingiu o norte do Chile na noite de terça-feira forçou centenas de pessoas a deixarem suas casas.


O alerta de tsunami ─ gerado a partir do tremor, mas já suspenso ─ contribuiu para aumentar a apreensão dos chilenos, que ainda guardam na memória o efeito devastador do abalo de 2010.

Com forte atividade sísmica, o Chile, por outro lado, ainda lidera a lista dos terremotos mais intensos a terem abalado a Terra desde o ano 1900.Apesar de atingir 8,2 de magnitude e ter sido sentido em outros países, como Peru e Bolívia, o terremoto de terça-feira não foi um dos maiores do mundo.
Confira abaixo a compilação feita pela BBC Brasil com base nos dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), levando em conta a intensidade dos tremores.
Pelo critério de número de vítimas fatais, o terremoto de 2010 no Haiti ainda é o mais mortal na lista da USGS (apesar de não estar entre os mais intensos): deixou 316 mil mortos.

1 - Chile

Data: 22/05/1960
Magnitude: 9,5
Na noite de 22 de maio de 1960, o Chile foi atingido em cheio pelo maior terremoto a ser registrado no planeta.
Aproximadamente 1,6 mil pessoas morreram, 3 mil ficaram feridas e mais de 2 milhões perderam suas casas. O prejuízo estimado para o Chile foi de US$ 550 milhões, ou R$ 1,2 bilhão (em valores atuais).
O terremoto foi seguido por um tsunami, que deixou 61 mortos no Estado americano do Havaí, 138 no Japão e 32 nas Filipinas.
2 - Alasca (EUA)

Data: 28/03/1964
Magnitude: 9,2
O terremoto, que foi seguido por tsunami, tirou a vida de 131 pessoas e causou prejuízos da ordem de US$ 2,3 bilhões (R$ 5,2 bilhões). Os efeitos do tremor foram fortemente sentidos em várias cidades americanas.
3 - Sumatra (Indonésia)

Data: 26/12/2004
Magnitude: 9,1
Às 0h58 do dia 26 de dezembro de 2004, um terremoto de grande magnitude atingiu a costa oeste da ilha de Sumatra, na Indonésia.
O tsunami que se seguiu ao terremoto atingiu 14 países do Sul da Ásia e do leste da África.
Ao todo, a tragédia deixou cerca de 230 mil mortos ou desaparecidos e 1,7 milhão desabrigados.
4 - Honshu (Japão)

Data: 11/03/2011
Magnitude: 9,0
Pelo menos, 15,7 mil pessoas foram mortas, 4,6 mil dadas como desaparecidas e 5,3 mil feridas quando um terremoto seguido por tsunami arrasou a costa leste de Honshu, a maior e mais populosa ilha do Japão.
A combinação de tremor e maremoto também deixou mais de 130 mil pessoas desabrigadas e destruiu 300 mil casas e prédios. A maioria das mortes ocorreu nas cidades de Iwate, Miyagi e Fukushima.
As ondas chegaram a 38 metros de altura. O prejuízo total para o Japão foi estimado em US$ 309 bilhões (R$ 700 bilhões em valores atuais), o equivalente a 15% do PIB brasileiro.
5 - Kamchatka (Rússia)

Data: 04/11/1952
Magnitude: 9,0
Um terremoto seguido por um tsunami atingiu a península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, em 1952. Não houve registro de mortes, em grande parte pelo fato de a região ser pouco povoada.
No entanto, o maremoto atingiu o Havaí, nos Estados Unidos, provocando perdas da ordem de US$ 1 milhão (R$ 2,4 milhões). As ondas destruíram barcos, casas, píeres e estradas.

Superação de cachorro com apenas duas patas comove fãs do animal, e cuidadores explicam sua rotina




Duncan se vira bem sobre duas patas Foto: Reprodução/Facebook

A reação de muita gente ao ver o boxer Duncan Lou Who se virar sobre apenas duas patas é sentir pena. O animal, contudo, é muito bem resolvido com sua deficiência. Depois de um vídeo que mostra o cachorro correr e se divertir na praia ter quase 3 milhões de visualizações no Youtube, a Panda Paw Rescue, organização que toma conta de Duncan, aproveitou a oportunidade para tirar dúvidas de admiradores sobre a rotina do cão.

“Frequentemente recebemos duas perguntas sobre Duncan Lou Who. Como ele faz cocô? E como ele senta? Bom... a resposta à primeira... não é nada muito espetacular. Ele faz cocô como qualquer outro cachorro, com um pouquinho mais de equilíbrio. Quanto a sentar, vou dar uma resposta visual. Ele... senta!”, brincaram, em sua página no Facebook.

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Os donos mostraram como Duncan se senta Foto: Reprodução/Facebook

Os cuidadores da organização explicaram que o cão nasceu com a pélvis deformada, o que impedia os fêmures de se encaixaram ao corpo. Além disso, as patas eram cruzadas e eles não tinham nenhuma opção de cirurgia que melhorasse sua qualidade de vida, a não ser a amputação, para que ele parasse de carregar as patas e conseguisse andar. “Era isso ou fazer a eutanásia”, contaram.
Duncan teve duas cadeiras de rodas, mas nunca se adaptou ao aparato. “Ele odiava sua vida na cadeira de rodas e resistia a se levantar, andar e carregá-las. Sua formação não é a melhor para o seu corpo, é claro, mas é o que ele tem. Ele fica muito feliz quando pode correr por aí do jeito que é”, disseram.


Duncan brincando na praia Foto: Reprodução/Facebook

Sobre o futuro do animal, os donos não são muito esperançosos. Ele tem 9 meses de vida e o mesmo tamanho de quando tinha apenas 4. Seu órgãos, contudo, continuaram a crescer. “Nossa família está consciente de que o tempo com Duncan pode ser significativamente encurtado, devido às dificuldades de saúde e à sua estrutura”.

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/animais/superacao-de-cachorro-com-apenas-duas-patas-comove-fas-do-animal-cuidadores-explicam-sua-rotina-12069544.html#ixzz2xli96KHt