Ministério Público diz que app Lulu ofende a honra de consumidores

SÃO PAULO - Sem completar uma semana desde seu lançamento oficial no Brasil, o Lulu, aplicativo para mulheres avaliarem os homens, já é alvo do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Segundo nota divulgada pelo MPDF, a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor instaurou, na última sexta-feira (29), um inquérito civil público contra o aplicativo e o Facebook.

O app Lulu permite às usuárias atribuírem notas aos rapazes e hashtags adicionadas para filtrar, agregar ou retirar o valor à análise, como #copomeiocheio, #nãoébabaca, #filhinhodamamãe, entre outras. Apesar de polêmico, o Lulu virou febre entre as garotas brasileiras, que já visitaram o aplicativo mais de cinco milhões de vezes e retornam, em média, nove vezes ao dia.

Na avaliação do Ministério Público, essa situação evidencia “ofensa a direitos existenciais de consumidores, particularmente à honra e à privacidade, ensejando medidas administrativas e, eventualmente, condenação por dano moral coletivo". Ambas empresas

têm o prazo de cinco dias para prestar esclarecimentos sobre o assunto.

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