'Papagaios de pirata' do Rio colecionam gafes e risos em reportagens de TV

 

Os 'papagaios de pirata' Célio Barreto (camisa do Brasil), Nil Ramos Soares (de chapéu) e Oseias da Conceição (camisa do Flamengo), em frente ao Theatro Municipal do Rio, durante velório de Elza Soares Imagem: Ricardo Borges/UOL

A repórter acaba de se pentear. Está prestes a entrar ao vivo com imagens do Theatro Municipal do Rio, onde é velado o corpo da cantora Elza Soares. Os termômetros da praça da Cinelândia beiram os 40°C na manhã de sexta-feira (21). 

Assim que ela inicia a transmissão, três senhores se posicionam estáticos ao fundo da imagem, do outro lado da calçada. São eles Nil Ramos Soares, 77; Oseias da Conceição, 51; e Célio Barreto, 74. O trio é conhecido como "papagaios de pirata" do jornalismo televisivo.

 O termo é uma alusão a anônimos que fazem de tudo para aparecer como figurantes em reportagens de TV. Nos anos 1990, o grupo era um sexteto que, com o tempo, foi se desfazendo (alguns faleceram) e se mantém atualmente como um trio de papagaios inquietos. O pernambucano Nil Ramos Soares é o mais antigo em atividade. Está na cidade há mais de 50 anos e, há 30, se dedica a "sobrevoar" os repórteres de rua.

Nil é tão conhecido dos cariocas, que sempre interrompe suas caminhadas para fazer selfie ou cumprimentar quem o identifica. "Entro no ônibus e me chamam, ando até a padaria e me apontam, vou ao mercado e a caixa diz que me conhece de algum lugar. Adoro a fama, gosto de ser notado, me faz bem", diz ele, com os parceiros Oseias e Célio a tiracolo. Apenas Célio não é chegado a entrevistas. 

Os amigos ainda assim o incentivam a falar. "Para de besteira! Essa reportagem é toda só pra gente! Vai ter até foto", diz Nil, o mais animado. "Sou tímido pra falar, meu negócio é aparecer", responde Célio.


Vida de figurante 


A paixão de Nil pela notoriedade começou, curiosamente, quando visitou uma estação de rádio, ainda em Recife. Tinha 14 anos quando foi a um programa matinal contar piadas. Ao voltar para casa, os vizinhos lhe parabenizaram. "Vi que era legal ser famoso e investi na carreira", diz. "Mudei pro Rio e tirei DRT [registro] de ator. Pago até sindicato dos artistas. Quer dizer, deixei de pagar há três anos, porque fiquei apertado”.

Um dia, parou ao lado de um político, de que não lembra o nome, dando entrevista na rua. Era o começo dos anos 1990. Gostou da repercussão. Desde então, procura câmeras pelas ruas.

É cheio de histórias. Hoje aposentado, conta que dançou com Adele Fátima em 1988 nos palcos da TV Record num especial de Natal; foi mordomo do José Wilker em "O homem da capa preta", filme de 1986; fez figuração em "Os Trapalhões no reino da fantasia", de 1985. E aparecia vendendo pães numa birosca na primeira versão de "O Sítio do Pica-Pau Amarelo".

Ninguém conhece Sebastião Soares, como foi registrado. Nil é nome artístico. Mesmo com 1,50m de altura, não passa incólume pelas câmeras. Está sempre de chapéu de veludo preto. "É pra lembrar do Waldick Soriano, meu ídolo, o cantor de 'Eu não sou cachorro, não'. Mas pode ser também em homenagem a Paulo Gustavo. É bom falar dele, virou até nome de rua", diz, lacônico. Sem filhos, mora sozinho em Niterói (RJ).


Imagem: Ricardo Borges/UOL.

Ao lado de Fátima Bernardes 


O chefe do grupo era Jaime Sabino, que morreu em 2013. Sempre de terno cinza, Jaime conseguia se encaixar em qualquer ângulo. Foi ao enterro de Cazuza e Oscar Niemeyer, além de ter sido testemunha ocular dos comícios de Leonel Brizola e Darcy Ribeiro na campanha ao governo do Rio, em 1986. Os registros da época comprovam sua presença nos palanques.

O trio evita receber novatos. "Tem gente que fica de galhofa na frente dos repórteres. A gente não deixa", diz Oseias, cujo uniforme é uma surrada camisa do Flamengo. Fora das câmeras, ele ganha a vida como pedreiro no subúrbio. "Minha filha fotografa e me manda sempre que me vê nas reportagens", diz ele, há 20 anos na função.

Telejornais locais da TV Globo, como o "Bom dia Rio", são os mais requisitados devido à audiência. São unânimes ao eleger a melhor repórter. "Fátima Bernardes! Pena que não faz mais rua. Estive com ela no 'Jornal Nacional', quando cobriu o deslizamento do morro do Bumba, em Niterói [em 2010]. É gente boa!", recorda-se Oseias. "Só não gosto quando falam 'vagabundo, vai trabalhar'. Pago contas, tenho casa, não sou vagabundo", afirma Nil.

No dia a dia, a tática é de despiste. "Espero o repórter falar, acompanho pelo celular se já está ao vivo, finjo que não estou dando a mínima. Aí vou para a altura do ombro dele, e não tem como me tirar", diz ele, experiente.

Origem dos papagaios 


Não se sabe ao certo quando surgiu a gíria "papagaio de pirata" para designar quem procura fama posando ao lado de pessoas em evidência. O nome deriva do fato de se posicionarem na altura dos ombros de quem dá entrevista. Oseias prefere outro termo: "Caçador de reportagens". O certo é que o meio político tem diversos personagens da mesma espécie.

O primeiro papagaio a ganhar notoriedade no país foi o deputado federal Wilmar Palis, ao surgir diversas vezes atrás do então candidato à presidência da República Tancredo Neves, em 1984. Durante o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, o então deputado federal Fabrício Oliveira (PSB) se posicionou rente à tribuna no Congresso, onde seus pares se dirigiam para fazer rápidos discursos "em nome de Deus e da família". 

A estratégia rendeu lucros políticos. No mesmo ano, Oliveira foi eleito prefeito de Balneário Camboriú (SC). E segue no cargo, tendo sido reeleito em 2020.

Entre os papagaios cariocas, a repercussão fez o prefeito Eduardo Paes brincar no Twitter recentemente, afirmando que pensava em criar extra-oficialmente o "sindicato dos papagaios de pirata".


Equipe de reportagem focaliza os 'papagaios de pirata' Nil (de chapéu), Oseias (camisa do Flamengo) e Célio Barreto (camisa do Brasil) Imagem: Ricardo Borges/UOL.


Bandido, não 


Nenhum papagaio revela como sabe das pautas do dia. Bico fechado entre eles. Acordam cedo, por volta das 4h30, para que estejam no ar antes da primeira notícia no telejornal matinal. "Hoje foi fácil descobrir onde todas as TVs estariam. Elza era muito querida", diz Nil, que troca confidências das pautas com os parceiros.

Numa versão urbana e midiática das carpideiras do sertão nordestino, os papagaios são presença frequente em velórios de personalidades. É tiro certo que estarão no ar. Entre as situações mais absurdas que protagonizou, Nil relembra do velório do ator Jorge Lafond, em 2003. "Iam fechar a tampa do caixão quando cinegrafistas se aproximaram para o último registro. Me apoiei na tampa ao descerem o corpo. Caí na sepultura, fui primeiro que o morto! Foi desesperador sair do buraco", diz, aos risos.

A maturidade na função lhes fez serem mais seletivos. Antes apareciam nos telejornais de segunda a sexta. Agora, optam por duas a três diárias. Também escolhem melhor os enterros que frequentam. "Ia até em enterro de traficante, mas não quero que achem que sou parente de bandido. Quando é artista, aí sim, é bem frequentado, é velado no Theatro Municipal, vale a pena", diz Nil, que também "ajudou" a velar Tim Maia, Chico Anysio, Agnaldo Timóteo, João Gilberto, Bibi Ferreira. Não raro, recebe condolências de desavisados que o supõem parente do defunto famoso.

Vício igual cigarro 


Em 2021, Oseias ganhou uma dentadura do jogador uruguaio Giorgian de Arrascaeta, ao aparecer com um cartaz para recepcionar jogadores do Flamengo no aeroporto. Dizia: "Me ajuda a comprar uma dentadura". Com sorriso estampado, ele resume o que os move. "É um vício igual cigarro para quem fuma. Se fico uma semana sem aparecer ao vivo, fico angustiado".

Nil concorda com o amigo. "Vou ficar em casa pensando besteira ou me entregando a bebidas, como muita gente da minha idade faz? Não! Prefiro vir pra rua atrás de reportagens.".

Muito falante, avisa que está se lançando como compositor. Suas letras entregam o espírito jocoso das escapulidas. "Sou papagaio de pirata/ Moro na televisão/ Quando notícia no ar vai ter/ Pode ter certeza que vou aparecer". Ou ainda: "Empurra daqui e dali/ Eu quero é aparecer/ Fale mal quem quiser/ Sou papagaio de pirata e eles são mané (sic)".

Nem a covid-19 interrompeu a revoada de papagaios na televisão. Oseias só lamenta que a pandemia o fez ficar quase dois anos de máscara diante das câmeras. "Agora já tomei as três doses e a vacina da gripe, posso tirar a máscara para me notarem." Os papagaios têm seus motivos peculiares para torcer pelo fim da pandemia.



UOL

6 animais que conseguem prever o tempo

 Um dos maiores desafios de meteorologistas é fazer uma previsão do tempo acertada. Afinal, não é nada fácil interpretar os diversos sinais atmosféricos — relacionados a temperatura, pressão e outros fatores — para “adivinhar” se vai estar fazendo sol ou chovendo nas próximas horas, dias ou meses.

Porém, acredite se quiser, alguns animais têm essa habilidade de forma nata, conseguindo prever algumas condições climáticas. Não acredita? Então confere esta lista.

Ursos


IMAGEM Unsplash

Ursos que saíram da temporada de hibernação podem indicar a chegada de tempos mais quentes. 

Por serem animais que hibernam durante o inverno, os ursos podem ajudar a prever quando a temporada de frio está chegando ao fim. Em regiões onde esses bichos são comuns, observá-los com mais frequência andando pelas florestas em dias gelados pode indicar que a primavera está se aproximando.

Porém, também é comum alguns ursos acordarem durante a hibernação “por engano”. Se isso acontecer e o animal voltar a dormir, é um indicativo de que a temporada de frio ainda vai demorar um pouco para passar.


Esquilos


IMAGEM Unsplash

Esquilos constroem os seus ninhos em árvores mais baixas durante o inverno.

Os esquilos também são animais que, de alguma forma, são capazes de prever quando a temporada de frio está chegando a fio. Durante o inverno, esses bichos inteligentes constroem seus ninhos em árvores mais baixas para se proteger dos ventos congelantes. Quando sentem que o frio está acabando, passam a montar as casas em lugares mais altos.

Sapos e rãs


IMAGEM Unsplash

Como amantes de ambientes úmidos, a presença de sapos e rãs é bom indicativo de chuvas. 

Os sapos e as rãs gostam de ambientes úmidos e, por isso, a chuva é um dos maiores aliados desses anfíbios. É normal encontrar esses animais em lugares que acabaram de receber chuvas, mas a permanência dos bichos nessas áreas por mais tempo é um indicativo de que o sol pode demorar um pouco mais para aparecer.

Portanto, se você ouvir o coaxar de sapos e rãs perto de sua casa, é provável que a chuva esteja a caminho.

Corvos


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Quando estiverem voando baixo, os corvos podem indicar a chegada de uma tempestade. 

Assim como muitas outras aves, os corvos são animais muito inteligentes quando o assunto é previsão do tempo. Isso acontece porque os pássaros são muito sensíveis à pressão atmosférica. Ao voarem mais baixo do que o normal, os corvos podem estar passando a mensagem de que uma tempestade está a caminho. 

Formigas


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As formigas se recolhem para o formigueiro quando a chuva está chegando. 

O comportamento das formigas também pode indicar a mudança do tempo. Ao fugir para o formigueiro e tampar os buracos para evitar inundações, esses animais dão um indicativo claro de que uma chuva está a caminho. A construção de um formigueiro também indica que os insetos “pressentem” que os próximos dias serão favoráveis a esse trabalho.

Tubarões


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Ao sentir variações na pressão atmosférica, os tubarões nadam em águas mais profundas.

Da mesma forma que as aves, os tubarões (e alguns peixes) também são capazes de sentir variações mínimas na pressão atmosférica. Quando essas mudanças indicam a chegada de uma tempestade, esses grandes animais preferem nadar em águas mais profundas para fugir da turbulência causada por ventos e chuvas.

O retorno desses animais para águas mais superficiais também indica a bonança do tempo, mostrando que eles entendem que o pior já passou.

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Dica de ouro para acabar com formigas cortadeiras

 Elimine as formigas utilizando apenas 3 ingredientes


Imagem Internet


As formigas cortadeiras costumam invadir plantações em busca de folhas frescas e verdinhas, as quais elas usam para alimentar o jardim de fungos que as mesmas cultivam.

Presentes desde a época dos dinossauros, as formigas são os insetos de maior quantidade no mundo. Mas como eliminar esse inseto que resistiu tanto tempo da sua plantação? Entenda o porquê elas estão aparecendo e saiba como acabar com essas formigas cortadeiras.

Por que as formigas estão aparecendo?

Imagem Internet 

A presença das formigas cortadeiras não ocorre de repente, e conhecer as razões pelas quais elas aparecem é a melhor maneira de prevenir suas plantas contra o ataque delas.

As formigas apesar dos prejuízos que causam a sua plantação, também trazem benefícios, pois elas melhoram o solo, visto que um terreno com o solo ruim é um dos motivos que influenciam no seu surgimento nas plantações.

Como um solo bem cuidado pode afastar formigas cortadeiras


Um solo sem forração, com uma terra endurecida e sem diversidade vegetal é um atrativo para essas formigas que encontrarão folhas não saudáveis, das quais elas irão cortar para levar para o seu formigueiro e então produzir um fungo a partir dessa folha, que mais tarde servirá de alimento para elas.

Se você pensava que as formigas cortadeiras partiam as folhas pra se alimentar delas, se enganou. Na verdade, elas consomem o fungo gerado pelos pedaços de folhas que elas recolhem.

Mas como fazer com que elas não apareçam? Procure ter um solo bem tratado, bem fertilizado, se atentando em nutrir suas plantas com molibdênio, pois esse micronutriente auxilia suas plantas a consumirem nitrogênio, que irá fazer com que elas cresçam e se desenvolvam.

Criando barreiras para afastar as formigas cortadeiras


As formigas cortadeiras tendem a aparecer em momentos em que você está iniciando sua plantação, exatamente porque o solo ainda não possui tantos nutrientes e elas desejam corrigir isso.

Todavia, apesar da aparente boa intenção das formigas, elas também acabam realizando cortes em suas plantas, atrapalhando no crescimento e desenvolvimento das mudas.

Para resolver isso, crie barreiras para proteger as suas plantas. Utilize de garrafas pets ou caixas de leites para cobrir as suas mudas, isso irá impedir que as formigas se aproximem da planta e a ataquem.

Eliminando as formigas cortadeiras


Porém, você certamente não deseja apenas afastar as formigas da sua plantação, sendo a técnica anterior um processo feito enquanto você prepara os componentes para eliminá-las.

Para eliminar as formigas cortadeiras você irá fazer uma solução utilizando pão francês, gergelim preto e vinagre. É uma receita bem simples de ser feita e fácil de ser aplicada também.

Como preparar a misturinha


Rale o pão francês em farelos, acrescentando depois o gergelim preto e o vinagre. Misture esses ingredientes até formar uma pasta, lembre-se de não deixa-la muito liquida. Ademais depois de pronta, faça bolinhas com a pasta e as coloque próximas a entrada do formigueiro.

O gergelim preto é tóxico para o fungo que serve de alimento para as formigas, enquanto o pão e o vinagre aceleram o processo. A partir do momento em que o fungo morre, as formigas também passam a serem eliminadas, pois não conseguem se alimentar.

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5 curiosidades sobre o antigo palácio da Princesa Isabel

 O Palácio Guanabara era a casa da Princesa Isabel e marcou a história do país como lar monárquico


Princesa Isabel (à esq.) e o Palácio da Guanabara (à dir.) - Wikimedia Commons / Ivokory


Princesa Isabel mascou a história do Brasil por intermediar os momentos finais da Família Imperial antes da Proclamação da República, sendo eternizada em pautas históricas.

Contudo, em seus momentos de descanso, a monarca regente tinha a oportunidade de repousar em uma das mais quiméricas residências no bairro das Laranjeiras, no Rio de Janeiro: o Palácio Guanabara. 

Confira 5 curiosidades sobre o antigo palácio da Princesa Isabel, através de informações presentes no site Palácios do Povo, do Governo do Rio de Janeiro.

Outras intenções


Com sua estrutura concluída em 1853, o palácio não foi construído para se tornar uma residência real; do contrário, foi levantada por um comerciante português chamado José Machado Coelho, que residiu por dez anos na estrutura junto a seus familiares. O ponto só se tornaria o Palácio Guanabara em 1864, quando o imperador D. Pedro II se interessou em comprar.

Presentão


Apesar de ter adquirido o Palácio Guanabara, o monarca já vivia na chamada Casa do Imperador no Paço de São Cristóvão, que nos dias atuais abriga o Museu Nacional. Logo, a aquisição era direcionada a filha Isabel como presente de casamento para celebrar a união com o Conde d'Eu, recebendo uma reforma aos padrões neoclássicos para recebê-la.

Símbolo do país


Somente em 1890, no ano seguinte a Proclamação da República e fim da atuação monárquica no país, que a construção foi considerada patrimônio nacional. Foi em tal ocasião também que recebeu o nome atual de Palácio Guanabara e, por lá, abrigaria todos os presidentes da República até a mudança de capital para Brasília, em 1960.

Fotografia registra o Palácio Guanabara em plano geral / Crédito: Wikimedia Commons / Halley Pacheco de Oliveira


Aproveitando a estrutura robusta, o Governo do Estado do Rio de Janeiro decidiu abrigar, no mesmo ano, a sede administrativa estadual no local. A estrutura é usada pelo adminstração estadual até os dias atuais.

Pontos notáveis


Sua mais famosa dona, sem sombra de dúvida, foi a Princesa Isabel, que tinha um carinho especial pelo Palácio; realizava saraus culturais para se entreter na estrutura do Salão Nobre, decorou o jardim com um chafariz contendo uma representação do Deus Netuno e ainda abrigou a sala de jantar na atual Sala Estácio de Sá, um dos cômodos mais extensos e luxuosos da estrutura.

De tão amado pela princesa, em 1895, Isabel entrou com um processo contra a União exigindo a devolução do palácio. Curiosamente, a ação permaneceu em curso até o ano de 2020, quase cem anos após a morte de Isabel. Confira a história aqui. 

Podemos entrar


Apesar de ainda pertencer a União e receber o governo estadual, o local possui um programa de visitação pública desde 2021, permitindo a entrada entre às 9h até 17h, agendando a visita através do portal do palácio na internet.

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Beber água de forma errada prejudica a saúde; veja o que não fazer

 

Imagem: iStock

Beber água é importante e faz muito bem à saúde. Além de nos hidratar, o líquido, tratado, sem cor nem gosto nem cheiro, regula a temperatura corpórea, ajuda a transportar oxigênio e absorver nutrientes, mantém e melhora o funcionamento de órgãos e articulações.

Mas, é preciso saber consumi-lo do jeito certo. Do contrário, em vez de benefícios, podem é aparecer problemas no organismo. A seguir, uma lista médica do que é preciso tomar cuidado:

Beber água extremamente gelada


Imagem: iStock

Pode ser refrescante tomá-la sob mais de 30ºC, mas, com o corpo superquente, há risco de choque térmico no sistema digestivo, que é sentido com espasmos dolorosos no esôfago e paragem momentânea do funcionamento do estômago.

Quem é hipersensível pode ter redução de batimentos, queda de pressão, tontura e mal-estar. Água gelada ainda pode cursar com sensibilidade nos dentes e facilitar e piorar quadros de rouquidão, amigdalite e faringite.
Beber água mal armazenada
Água mantida em garrafas já abertas, levadas à boca e esquecidas por mais de três horas dentro de carro ou mesa do trabalho, não é segura. Há risco de contaminação por bactérias e crescimento de algas e fungos quando exposta a calor e luz solar.

Por isso, também não tome nem compre água de procedência duvidosa. Escolha embalagens de marcas conhecidas e livres de BPA (bisfenol-A), composto tóxico usado em plásticos e identificado pelos números 3 e 7.

Beber água diretamente de rios


Imagem: Lula Sampaio/UOL

É tentador se deparar com uma cachoeira ou riacho no meio de uma trilha na mata, mas, embora essa água possa parecer muito limpa e até cristalina, não é recomendável bebê-la. O motivo? Como não é tratada, você pode se contaminar por dejetos, substâncias químicas, microrganismos e sofrer desde vômitos e diarreias a outras complicações mais sérias, como hepatite, febre tifoide e infecções por vermes que afetam músculos, cérebro e outros tecidos.

Beber água 'saborizada' passada


Imagem: iStock

Tem gente que para conferir sabor à água adiciona pedaços crus de frutas, especiarias e legumes. Até aí legal, pois essas receitas até ajudam a estimular o consumo do líquido e obter nutrientes. O lado ruim é que, sem cuidados, facilitam contaminações e intoxicações alimentares leves. Por isso, os ingredientes devem ser muito bem higienizados, frescos e, por serem perecíveis, consumidos e descartados, assim como a água, até o fim do dia do preparo.

Beber muita água de uma vez só


Hidrate-se, mas não precisa ser de cinco em cinco minutos ou com um único e longo gole de água. Tomar mais que 1 litro por hora pode sobrecarregar os rins, causar distensão abdominal e até hiponatremia, uma intoxicação hídrica caracterizada por dor de cabeça, enjoo e câimbras. Ela ocorre quando os eletrólitos e o sódio presente no sangue se diluem e ficam abaixo do nível ideal. Se ocorrer durante treinos, com a perda de suor, pode gerar convulsões e matar.

Beber água enquanto come


Misturar as refeições com água —o que também vale para suco, refrigerante e álcool— não é saudável. A começar pela boca, durante a mastigação, esse hábito prejudica a trituração da comida e facilita engasgos. No estômago, o líquido atrapalha a digestão (causa azia, inchaços e flatulência), como a absorção de vitaminas e minerais e a sensação de saciedade. E, ao "enganar" o estômago, o consumo de alimentos aumenta e o ganho de peso também.

Beber água durante o sono


Despertar para isso e ir ao banheiro repercute em insônia e, no dia seguinte, cansaço, falta de concentração, dor de cabeça e irritabilidade. Fora que, durante o sono, os órgãos se lentificam, assim como a digestão e a filtragem dos rins, podendo aumentar as toxinas no organismo.

Para evitar a sede noturna, hidrate-se durante o dia, evite consumir álcool e alimentos salgados e picantes antes de se deitar e consulte um médico para investigar outras possíveis causas.

Beber pouca água com comprimido


Imagem: iStock

Para fazer o remédio descer até o estômago e, em alguns casos, não grudar, se dissolver e "queimar" as mucosas da faringe e do esôfago, nada de beber só um golinho. Tome junto cerca de 200 ml de água, o que dá um copo cheio. Mas não precisa virá-lo goela abaixo, beba aos pouquinhos e, de preferência, em pé. E nada de ingerir água com conteúdo dissolvido de cápsulas ou pílulas trituradas. Ajuda na deglutição, mas pode fazer mal e afetar a absorção.

Beber água de ponta-cabeça


Essa é uma tática comumente adotada para frear crises de soluço, mas desaconselhada. É que se por um lado a água, sobretudo fria, interage com o sistema nervoso, causando alterações que relaxam o diafragma, por outro, ingerida de ponta-cabeça, pode facilitar acidentes potencialmente perigosos. Existe o risco de engasgo e aspiração do líquido para dentro dos pulmões.

Beber água sem se conhecer


Sabe aquela regra de tomar 2 litros de água por dia? Pois não siga literalmente. Atualmente, a recomendação é consumir uma quantia compatível individualmente com peso, idade, clima, estilo de vida e que se oriente pela cor da urina, que deve se manter clarinha ou transparente. Mas vale tomar, em média, 35 ml de água por quilo. Assim, alguém saudável e que pesa 70 kg, requer cerca de 2,4 litros de água ao dia. Chás e sucos também compõem o resultado da conta.

Internet: Débora Palos, nutricionista da clínica Dra. Maria Fernanda Barca (SP); Edvânia Soares, nutricionista da Estima Nutrição (SP) e pós-graduada em nutrição clínica esportiva e vigilância sanitária; Gabriella Cilla, gastróloga e nutricionista clínica, funcional e esportiva da NutriCilla (SP); Marcelo Sampaio, cardiologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo; e Marcos Moura, dentista de Maceió e membro da ABHA (Associação Brasileira de Halitose).

Muito além de Copacabana e Ipanema: conheça as praias mais escondidas no Rio de Janeiro

Uma das primeiras coisas que vem à mente quando pensamos no Rio de Janeiro são as belas praias. Mas além da famosa Copacabana, a cidade maravilhosa revela lugares paradisíacos e ainda não tão explorados pelos turistas.


Praia do Secreto

Praia do Secreto (Foto: Reprodução/ Bruno Lopes)

Imitando quase uma piscina natural, o local é bem fora do roteiro turístico do Rio de Janeiro. Para chegar até lá, você precisa seguir pela Avenida Estado da Guanabara e passar pela praia da Macumba, na zona oeste da cidade. A praia se forma em algumas rochas e tem uma pequena faixa de areia.

O acesso ocorre por meio de uma trilha, na qual é demarcada e sinalizada. Mesmo sendo escondida, ainda atrai turistas que desejam fugir dos locais cheios da cidade.


Grumari

(Foto: Reprodução/ Getty Imagens)

Um dos lugares mais bonitos do Rio de Janeiro e que, de longe, pode deixar as praias da zona sul no “chinelo”. O local é o último bairro da Barra da Tijuca, localizado entre Guaratiba e os Recreios dos Bandeirantes.

Com altas ondas, a praia é um convite para surfistas e quem aprecia a natureza, já que costuma ficar com poucas pessoas durante a semana e chegar até lá não é um dos caminhos mais fáceis.


Joatinga

 Joatinga no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/ Getty Imagens)

Conhecida como Joatinga ou Joá, a praia fica praticamente dentro de condomínios de luxo. Mas como o local é público, é possível explorar livremente. Para garantir uma boa faixa de areia, é necessário chegar cedo e fazer uma mini trilha.

A maré sobe rapidamente, deixando a volta mais difícil e perigosa. Por isso, chegue entre 7h e 8h e aproveite até o fim da tarde. É possível chegar de carro ou ir de metrô até a estação São Conrado e de lá pegar um uber.


Praia da Reserva

 (Foto: Reprodução/ Getty Imagens)

Localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro, essa é uma das praias com maior preservação ambiental e longe dos centros urbanos. O acesso é um pouco restrito e só é possível chegar de carro, já que não há transporte público perto. O jeito mais fácil para quem não tem veículo próprio é ir de metrô até a estação Jardim Oceânico e de lá pegar um uber.


Prainha

 (Foto: Reprodução/ Getty Imagens)

Também localizada na zona oeste do Rio de Janeiro, a Prainha é um dos locais que também só é possível chegar de carro e fica no caminho para Grumari. Se você não gosta de acordar cedo, evite o local, já que a praia tem uma faixa de areia bem curta e costuma encher de turistas e surfistas da região.

É importante levar algumas coisas para comer, já que não há quiosques no entorno e somente um restaurante que serve de mirante para tirar fotos e saborear pratos com bastante frutos do mar.


Praia da Macumba

 (Foto: Reprodução/ Getty Imagens)

Perto do Recreio, na zona oeste do Rio de Janeiro, o lugar é excelente para fugir um pouco dos lugares mais badalados e cheios da capital. Na maré baixa se forma uma extensa faixa de areia, sendo possível estender cangas e ficar tranquilamente pegando sol. Há mais estrutura com quiosques no local e restaurantes nas ruas próximas.


Praia do Perigoso

 (Foto: Reprodução/ Getty Imagens)

Para chegar até o local, é necessário ter um pouco de tempo e paciência, já que essa praia é localizada na Barra de Guaratiba, a 60 quilômetros do centro do Rio de Janeiro.

Uma das maneiras mais fáceis para checar é por meio de trilha ou barcos que levam até a região. Nesta primeira, dura aproximadamente uma hora e é possível acessar por meio da pedra da Tartaruga, que fica localizada no Parque Estadual da Pedra Branca, área de preservação ambiental.

Se optar por embarcação, é possível contratar agências de turismo que fazem esse tipo de passeio. Ir a pé vale a pena, porque é possível contemplar outras praias como Grumari pelo caminho.

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Por que os cachorros giram antes de fazer cocô?

 Quando o assunto é a ida ao banheiro, os seres humanos não são uma espécie com muitos rituais antes de conseguirem fazer cocô. Na pior das hipóteses, você levará seu celular para o toalete e ficará assistindo vídeos do TikTok por 30 minutos. Por outro lado, o mesmo não vale para os nossos cães. 

Se você ainda não notou, a maioria dos cachorros possui o estranho hábito de dar algumas voltas no lugar antes de conseguir defecar. E qual o motivo por trás de toda essa preparação? Nós abordaremos quais são todas as teorias envolvidas nesse processo e o que os cientistas dizem a respeito disso durante os próximos parágrafos!

Desvendando o mistério


(Pixabay)

Ao longo dos anos, diversas teorias tentaram encontrar uma motivação racional que explicasse o porque os cachorros precisam ficar girando antes de realizar o número dois. Algumas pessoas acreditavam originalmente que essa era uma maneira deles conseguirem achatar a grama para criar uma superfície mais agradável e menos pontiaguda para o ânus.

Outra teoria comum é que essa atitude dos cães envolvia uma questão de segurança — servindo como uma varredura rápida do ambiente em busca por predadores antes de entrar em uma posição vulnerável. Entretanto, ambos os pensamentos estavam errados.

Em 2013, um estudo publicado na revista Frontiers in Zoology sugeriu que algo muito mais complexo estava acontecendo por trás dessa estranha ação. Segundo os pesquisadores, as piruetas de um cão estão relacionadas com o ato de se calibrar com o campo magnético da Terra, ou pelo menos tentar.

Conexão com o planeta


(Pixabay)

Ao longo dos anos, diversas teorias tentaram encontrar uma motivação racional que explicasse o porque os cachorros precisam ficar girando antes de realizar o número dois. Algumas pessoas acreditavam originalmente que essa era uma maneira deles conseguirem achatar a grama para criar uma superfície mais agradável e menos pontiaguda para o ânus.

Outra teoria comum é que essa atitude dos cães envolvia uma questão de segurança — servindo como uma varredura rápida do ambiente em busca por predadores antes de entrar em uma posição vulnerável. Entretanto, ambos os pensamentos estavam errados.


Mega Curioso

O peculiar parque desativado do Papai Noel no Rio de de Janeiro

O Park Albanoel já apareceu em listas de locais abandonados na internet e chama a atenção pelas antigas decorações natalinas

O Park Albanoel nos dias de hoje / Crédito: Divulgação/Youtube/J4 Fly


Um parque desativado, situado à beira da movimentada rodovia Rio-Santos, a 85 km do Rio de Janeiro, chama a atenção de curiosos que passam pelo bairro da Coroa Grande, em Itaguaí.

Isso porque, em vez de brinquedos comuns, o local conta com atrações temáticas que acabaram se tornando, no mínimo, peculiares. É possível observar uma série de Papais Noéis e muitos outros enfeites de Natal se deteriorando no parque.

Em vez de figuras do “bom velhinho” que trariam uma atmosfera natalina e aconchegante, o que há no lugar hoje são esculturas como renas, trenós, bengalas de açúcar, entre outras, que estão todas enferrujadas e deterioradas.

Com a temática de natal, além de piscinas, toboáguas e brinquedos para crianças, o Park Albanoel acaba aparecendo em uma série de listas e vídeos na internet sobre parques temáticos abandonados.

O Park Albanoel nos dias de hoje / Crédito: Divulgação/Youtube/J4 Fly


De vez em quando, pessoas ainda visitam a região e publicam fotos nas redes sociais, mostrando os curiosos Papais Noéis e chamando a atenção para o local, que gera cada vez mais curiosidade.

O Park Albanoel dos dias de hoje fica muito distante do que se propôs a ser no passado. A verdade é que ele já foi muito popular e chegou a receber milhares de visitantes no começo dos anos 2000.

A origem do parque
Embora esteja sem manutenção há 16 anos, desde que fechou, o parque foi fruto de um sonho do deputado estadual Albano Reis, que desejava ajudar pessoas em dificuldades, já que ele havia vivido uma infância pobre, como reportou a BBC.

O político era conhecido como "Papai Noel de Quintino" porque realizava uma ação no bairro de Quintino Bocaiúva, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde foi criado, em todos os natais. Reis distribuía brinquedos para as crianças e dinheiro para os adultos.


O Park Albanoel nos dias de hoje / Crédito: Divulgação/Youtube/J4 Fly


No entanto, ele decidiu fazer mais que isso: criaria uma cidade do Papai Noel em um terreno gigante que havia comprado no sul do estado no final dos anos 1990. O deputado explicou o contexto em uma de suas últimas entrevistas à TV Alerj:

"Eu tinha 18 anos e havia reservado um dinheiro para quando fosse servir no Exército, porque militar ganhava pouco. Mas não entrei e fiquei com aquele dinheiro sobrando. Decidi concretizar aquele pacto que tinha feito comigo. Resolvi manter um Natal permanente na minha vida”.

Além do Park Albanoel, havia ao lado a Cidade Country, que contava com restaurantes e lojas com temática faroeste. Com grandes expectativas para a atração, o político também esperava poder construir um parque aquático, que acabou não saindo do papel.

O Park Albanoel nos dias de hoje / Crédito: Divulgação/Youtube/J4 Fly


O sonho era grande: transformar aquilo em uma espécie de Beto Carrero World, o parque temático inaugurado em 1991 localizado no litoral norte de Santa Catarina que atrai a visita de muitos brasileiros.

No entanto, na noite de 18 de dezembro de 2000, pouco antes do Natal, um acidente nos arredores do parque acabou por tirar a vida de Reis. Ele caminhava pela lateral da estrada para chegar na pizzaria ao lado e foi atingido por um motorista que invadiu o acostamento.

O fim de um sonho


O Park Albanoel nos dias de hoje / Crédito: Divulgação/Youtube/J4 Fly

A atração não cobrava entrada e recebia milhares de visitantes o ano todo, abrindo todos os dias. Excursões traziam crianças e famílias para se divertirem no parque do Papai Noel ao longo dos anos 2000.

Com a morte de seu fundador, aos 60 anos, o estabelecimento chegou a funcionar por mais dois anos. No entanto, problemas com a Justiça fizeram com que a família decidisse fechar o parque por completo em 2006, o que continua desde então.

Hoje, o que permanece no parque são algumas estátuas de Papai Noel de aparência deteriorada em decorrência do sol e das chuvas, que não refletem o que uma vez sonhou Albano Reis.

Internet

Grandes epidemias e doenças que marcaram a história humana

 Grandes epidemias e doenças sempre marcaram a história humana. Subitamente, diferentes sociedades, ao longo do tempo, foram colocadas sob situação de pânico e estresse quando uma doença desconhecida (ou até mesmo conhecida, mas que não havia cura) manifestou-se e levou milhares à morte.

Nesses momentos, as pessoas agarram-se a todas as chances de sobrevivência. Os relatos, em diferentes circunstâncias, contam sobre pessoas que fugiram para sobreviver, enquanto outras apelavam à religião, por exemplo. Estudar as doenças que surgiram ao longo do tempo também faz parte da história, e, neste texto, veremos alguns exemplos de grandes epidemias e pandemias que devastaram partes do planeta.

Praga de Atenas

Atenas era uma das grandes cidades da Civilização Grega, o berço da democracia e o lugar que abrigava diversos filósofos. No verão de 430 a.C., ela foi abalada pelo surgimento de uma doença misteriosa e desconhecida. Essa doença espalhou-se pelo território em um surto epidêmico e ficou conhecida como Praga de Atenas.

Na Antiguidade, a cidade de Atenas foi vítima de uma epidemia que até hoje é alvo de debates entre estudiosos.

A Praga de Atenas iniciou-se durante o período em que a cidade travava a Guerra do Peloponeso, conflito contra Esparta pela supremacia na Grécia. Os estudiosos do assunto acreditam que a grande movimentação de pessoas e a aglomeração por conta do conflito contribuíram para que a doença chegasse e se alastrasse pelo local.

A doença manifestou-se, primeiro, na zona portuária de Atenas e, depois, espalhou-se pelo restante da cidade, segundo relato de Tucídides, autor mais importante sobre essa praga. A doença atuou em Atenas entre 430-429 a.C., perdeu força em 428 a.C. e recuperou-se a partir do ano seguinte, isto é, 427 a.C.

Existem inúmeras teorias a respeito de qual doença teria afetado a cidade grega, e estudiosos apontam como possibilidades a varíola, o sarampo, o tifo e até a peste bubônica. Estudos recentes conduzidos com ossadas encontradas em uma vala comum sugerem que a Praga de Atenas, provavelmente, era febre tifoide e que ela pode ter sido responsável pela morte de até 35% da população local.

Peste Antonina


A Peste Antonina foi um surto de varíola que se espalhou pelo Império Romano a partir de 165. Esse surto iniciou-se nas tropas romanas que estavam baseadas na Pártia, uma região da Mesopotâmia. Tais tropas estavam instaladas lá por conta do longo histórico de guerra dos romanos contra os partas.

A grande maioria dos estudiosos classifica a Peste Antonina como uma pandemia por conta da sua difusão em diferentes continentes. Iniciada em 165, o surto de varíola chegou à cidade de Roma em 166, fazendo milhares de vítimas na capital do Império Romano. No período final dessa praga, a cidade registrava duas mil mortes todos os dias.

A cidade de Roma sofreu com a peste antonina e estima-se que cinco milhões de pessoas morreram em todo o Império Romano.

Fala-se de um surto de varíola porque importantes registros dos doentes foram realizados por Galeno, um médico grego. Todos os sintomas e a descrição feita por ele batem com os de varíola. O impacto da Peste Antonina sobre o Império Romano foi severo e estima-se que, durante os surtos de varíola — que aconteceram até o final do século II —, cinco milhões de pessoas possam ter morrido, o que corresponde a 10% da população que havia no império

Peste Negra


Durante a Idade Média, também aconteceram epidemias e pandemias, e a Peste Negra é um dos casos mais conhecidos. Essa pandemia aconteceu em um surto que se estendeu de 1347 a 1353 e resultou na morte de até 50 milhões de pessoas. O termo Peste Negra foi dado para um surto de peste bubônica que se iniciou na Ásia Central e espalhou-se pela Europa e África.

Considera-se que a doença foi levada à Europa por navegantes e comerciantes genoveses que fugiam da Crimeia. Isso aconteceu porque a cidade de Caffa, uma colônia genovesa, estava em guerra com o Canato da Horda Dourada. Cercada, a cidade foi atacada com cadáveres infectados de peste bubônica.

Quando a doença alastrou-se por Caffa, os genoveses fugiram e levaram-na consigo para locais como Constantinopla, Marselha e Gênova. Por esses focos, toda a Europa foi infectada pela peste bubônica, uma doença causada pela bactéria Yersinia pestis, encontrada em ratos. A doença é transmitida para os humanos por meio das pulgas presentes nesses animais.

Quando um ser humano é contaminado, a peste por ser transmitida por via respiratória, e, por isso, ela se disseminou tanto pela Europa. Cidades foram esvaziadas, e alguns governos locais deixaram de existir devido à grande quantidade de mortos. A doença recebeu esse nome por causa dos bubões que surgiam no corpo dos doentes.

Os surtos de peste bubônica seguiram-se ao longo do século XIV e percorreram o continente europeu até a Praga de Marselha, em 1720. No caso da Peste Negra, entre 1347 e 1353, fala-se que a quantidade de mortos pode ter chegado a 50 milhões, fazendo com que entre metade e 2/3 da população europeia tenha morrido. Para saber mais sobre essa pandemia devastadora, leia: Peste Negra.

Gripe Espanhola


A Gripe Espanhola foi uma pandemia que aconteceu, por conta de uma mutação do vírus Influenza, entre 1918 e 1919. Os historiadores não sabem o local exato do surgimento dessa doença, e as principais teorias falam que ela surgiu na China ou nos Estados Unidos. Independentemente disso, sabemos que os primeiros casos registraram-se nos Estados Unidos.

A primeira pessoa contaminada com a Gripe Espanhola de que se tem conhecimento foi Albert Gitchell, um soldado que estava em Fort Riley, uma instalação militar localizada em Kansas. Depois que ele adoeceu, milhares de outros casos foram registrados nesse local. Com base nos Estados Unidos, a doença ganhou o mundo.

A Gripe Espanhola foi uma das piores pandemias da história, causando a morte de 50 milhões de pessoas, entre 1918 e 1919.

A disseminação da Gripe Espanhola tem relação com a Primeira Guerra Mundial, pois o conflito facilitou que o vírus se espalhasse pelo mundo pela grande quantidade de soldados deslocados em diferentes lugares. A doença chegou à Europa e teve impacto na frente de guerra, mas os países que participavam do conflito ocultaram o impacto da doença para não interferir no moral dos combatentes.

A doença recebeu esse nome porque o primeiro país a noticiá-la foi a Espanha, pois, como ela não estava na guerra, sua imprensa era livre para dar as notícias. Assim, o mundo ficou sabendo da doença pela imprensa espanhola.

A gripe espanhola chegou ao Brasil em setembro de 1918 e afetou todas as regiões de nosso país. As duas cidades mais afetadas foram São Paulo e Rio de Janeiro, as maiores da nação. As autoridades tomaram medidas de prevenção e de combate à disseminação da doença baseadas no isolamento social, com fechamento de escolhas, comércios etc.

Aqui no Brasil o número de mortos confirmados pela gripe espanhola foi de 35 mil pessoas, e os Estados Unidos, um dos prováveis locais de surgimento da doença, registraram cerca de 675 mil mortos. Ao todo, morreram, pelo menos, 50 milhões de pessoas no mundo, das quais, cerca de 20 milhões estavam na Índia.
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Aids


A aids é considerada uma pandemia, e, desde sua descoberta, estima-se que mais de 30 milhões de pessoas tenham morrido.

A partir de 1981, começaram a registrar-se nos Estados Unidos um aumento significativo de pessoas que morreram por doenças consideradas raras. Além disso, os casos de mortes por pneumonia e câncer em homens tidos como saudáveis também aumentaram. O acompanhamento médico feito desses casos demonstrou que o sistema imunológico dos pacientes havia entrado em colapso.

As razões para isso eram desconhecidas, e à medida que o tempo passava, os casos aumentavam. Em 1982, eles começaram a ser enquadrados como Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, ou aids, na sigla em inglês (Acqured Immune Deficiency Syndrome). No ano seguinte, os cientistas descobriram que a doença era causada por um vírus chamado vírus da imunodeficiência humana, ou HIV, na sigla em inglês (Human Immunodefiency Virus).

Com o tempo, descobriu-se que a doença era causada pela troca de fluídos, principalmente sangue e sêmen. Assim, soube-se que a aids é uma doença que pode ser transmitida pela relação sexual, pelo uso de agulhas compartilhadas, por transfusão de sangue, e existe a possibilidade de que a transmissão ocorra durante a gravidez, ou seja, passando de mãe para filho.

A aids foi considerada uma pandemia por conta da escala de sua propagação, não só nos Estados Unidos, mas no mundo todo. Só na década de 1980, foram identificados nesse país cerca de 160 mil casos, entre 1981 e 1990, e, só em 1995, cerca de 50 mil pessoas morreram lá por conta dela|4|. Até o final de 2018, quase 75 milhões de pessoas haviam sido contaminadas com aids, e cerca de 32 milhões faleceram vítimas dessa doença em todo o planeta.

O primeiro caso de aids no Brasil foi registrado em São Paulo, em 1982, e, até então, 900 mil brasileiros foram infectados. Acredita-se que a aids tenha surgido na África e espalhando-se pelo mundo a partir da década de 1970, principalmente por meio da transfusão sanguínea. Atualmente existe um tratamento que controla a quantidade de vírus no corpo do paciente.

Algumas das mais conhecidas vítimas da aids foram o cantor Freddie Mercury, vocalista da banda Queen, e Michel Foucault, um filósofo francês. Aqui no Brasil, Cazuza e Renato Russo são dois casos de famosos que faleceram em consequência da doença. 

 HAYS, J.N. Epidemics and pandemics. 
Their impacts on Human History. Austin, Texas: 
Fundação Kahle, 2005. p. 17,18,387,428
Estatísticas – Unaids Brasil.

Relembre as misses que já participaram do 'Big Brother Brasil' e veja como estão hoje

Chegando à sua 22ª edição, o "Big Brother Brasil" tem sempre em sua lista uma série de participantes bonitos e atraentes. Entre eles, aparecem também aqueles que já ganharam concursos de beleza. Este ano, Julia Gama, vencedora do Miss Brasil, é uma das cotadas na internet para estar no camarote. Mas antes dela, uma série de misses já participaram do programa. Confira:

Mari Gonzalez - 'BBB20'


Além de ex-Panicat e ex-BBB, Mari Gonzalez foi Miss Lauro de Freitas, na Bahia, em 2013. No "BBB20", Mari foi alvo de uma conspiração arquitetada por participantes homens do jogo. A baianinha chegou à reta final da edição e, hoje, voltou a atuar como influencer fitness ao lado do ex-BBB Jonas, com quem tem um relacionamento.

Isabella Cecchi - 'BBB19'


A ex-sister foi miss Natal em 2014 e miss Rio Grande do Norte Latina em 2016. Enquanto estava na casa mais vigiada do Brasil, ela contou para os outros confinados sobre os bastidores dos concursos de beleza. 

Aqui fora, a loura também se envolveu em uma confusão de títulos, que logo depois foi esclarecida por sua mãe. Digital influencer, ela se casou com o procurador Pedro Orduña em dezembro e teve como madrinhas as ex-BBBs Paula Amorim, Carol Peixinho, Hari Almeida, Munik Nunes e Paula von Sperling.

Ieda Wobeto - 'BBB17'


Ieda Wobeto foi coroada Miss Canoas, no Rio Grande do Sul, em 1964. Aos 74 anos, ela impressiona com sua beleza. Em 2019, a gaúcha se casou com Marcelo Gomes, de 39 anos, em Punta Cana, na República Dominicana, mas agora está solteira. Ela ficou em terceiro lugar na edição do programa de que participou.

Vivian Amorim - 'BBB17'


Vice-campeã do "Big Brother Brasil 17", Vivian Amorim é Miss Amazonas 2012. Depois da participação no reality, ela comprou a casa própria e investiu na carreira artística, chegando a apresentar o ''Video show''. No ano passado, comandou o ''BBB - A eliminação'', ao lado de Bruno de Lucca, no Multishow. Vivian está na reta final da gestação da primeira filha, Malu, de sua relação com Leo Hirschmann.

Amanda Gontijo - 'BBB14'


O "BBB14" também contou com a participação da Miss Divinópolis de 2012, Amanda Contijo. Ela foi eliminada após um Paredão triplo com os ex-BBBs Vanessa e Marcelo. Ela namora um cirurgião plástico e, após o programa, já trabalhou como influenciadora, modelo e numa casa de câmbio.

Tatiele Polyana - 'BBB14'


No "BBB14", também teve miss no pedaço: Tatiele Polyana, coroada Miss Cianorte, no Paraná, em 2011. Após ser eliminada da edição, a loura se dedicou ao fisiculturismo e se tornou uma musa fitness. Em 2019, ela começou a cursar nutrição.

Kamilla Salgado - 'BBB13'


Mais uma miss para a conta: Kamilla Salgado, do 'BBB13', foi coroada Miss Brasil Mundo em 2010. Ela é casada com o ex-BBB Eliéser Ambrósio e, com ele, teve seu primeiro filho, Bento, de 1 ano. Além de mostrar a rotina como digital influencer, a bela comanda um canal no Youtube ao lado do marido.

Adriana Sant'anna - 'BBB11'


E temos uma Miss do Rio na lista! É Adriana Sant'Anna, coroada Miss Campos dos Goytacazes, no Norte do Estado, em 2011. Embora sua trajetória no reality show não tenha sido das mais emblemáticas, com a miss saindo no oitavo paredão, ela usou da exposição para mudar de vida e, hoje, trabalha como digital influencer e coach. 

Nas redes sociais, ela mostra a vida de extremo luxo, com direito a carros importados na garagem e viagens de jatinho. É casada com o ex-BBB Rodrigão, que conheceu na casa e com quem tem dois filhos. Os dois agora moram nos Estados Unidos.

Francine Piaia - 'BBB9'


Francine ficou marcada ao viver um romance com Max Porto e por quase levar a melhor sobre o então namorado, vencedor do "BBB9". A bela, que foi Miss ABCD, em São Paulo, em 2007, trabalha como repórter e apresentadora de uma rádio, além de ser social media e pintora. Solteira, ela entrou para a plataforma de conteúdo adulto Only fans.

Natália Casassola - 'BBB7' e 'BBB13'


Outra miss com duas passagens pelo programa, no "BBB7" e "BBB13", Natália Casassola foi coroada Miss Rio Grande do Sul Juvenil em 2000. Após se separar do empresário Sergio Longhi, a ex-BBB é outra que entrou para o Only Fans.

Michele Costa - 'BBB9'


Primeira eliminada da edição, Michelle Costa foi Miss Pernambuco em 2008. Após o reality, ela continuou trabalhando como atriz e até chegou a ter um papel em ''Totalmente demais'', reprisada durante a pandemia na Globo. Ela também atua como influencer digital.

Grazi Massafera - 'BBB5'


Grazi pode ser mais conhecida por seu trabalho na TV, mas ela também foi participante do "Big Brother Brasil 5", chegando a ir para a final com o vencedor Jean Wyllys. No ano anterior ao do reality, em 2004, a atriz foi coroada Miss Paraná. Atualmente, a bela está namorando Alexandre Machafer e é mãe de Sofia, de 9 anos, de sua união com Cauã Reymond.

Joseane Oliveira - 'BBB3' e 'BBB10'


A beleza de Joseanne, coroada Miss Brasil em 2002, foi muito comentada nas duas passagens da modelo pelo reality-show. Na segunda

participação, porém, ela acabou sendo eliminada no primeiro paredão. Hoje, ela ainda se divulga com o título de beleza que recebeu no início dos anos 2000 e se formou em Administração.


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