RIO — Cerca de 200 pessoas participaram de um ato de apoio ao deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ, no Centro, na noite desta segunda-feira. Entre os participantes, estavam os parlamentares Lindberg Farias (PT), Randolfe Rodrigues e Chico Alencar (PSOL), o antropólogo Luiz Eduardo Soares, a socióloga Julita Lemgruber e o músico Caetano Veloso.
O ato foi convocado por Luiz Eduardo Soares e Julita Lemgruber em razão das notícias publicadas na semana passada, sobre uma suposta ligação do deputado com os autores do disparo do rojão que matou o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade. A história foi publicada porque o advogado dos réus, Jonas Tadeu Nunes, disse à polícia que essa suposta ligação foi relatada a ele pela militante Elisa Sanzi, a Sininho. A informação consta de um termo de declaração à polícia. Freixo negou tal ligação.
Os participantes do ato criticaram a imprensa de um modo geral, e O GLOBO de maneira particular, por terem dado destaque à notícia. Para O GLOBO, como explicitado em editorial publicado na edição desta segunda-feira, a história precisava ser divulgada e o destaque dado foi adequado.
No Twitter, Freixo escreveu que o evento era contra a criminalização das manifestações. O ato foi aberto com um minuto de silêncio em homenagem a Santiago Andrade. O senador Randolfe Rodrigues, candidato à presidência pelo PSOL, destacou que o partido defende a liberdade de imprensa e dos jornalistas. Já o pastor luterano Mozart Noronha afirmou que forças retrógradas do país atentaram contra a democracia no caso das denúncias contra Freixo. O cantor Ivan Lins leu uma carta de frei Leonardo Boff em solidariedade a Freixo.
Fonte: Extra Online
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