Rogério Lengruber, o mais idolatrado líder de uma das facções criminosas do Rio de Janeiro é conhecido hoje pela sigla RL. Apesar da fama, poucos sabem quem era o Bagulhão ou Marechal. Criado na favela do Rebu, em Senador Camará, costumava praticar assaltos a banco com seu irmão, Sebastião Lengruber, o Tiguel. RL foi preso várias vezes e sua ida para o presídio de Ilha Grande, marca sua história na facção criminosa Falange Vermelha e sua entrada no tráfico de drogas da cidade. A história recente carioca ainda não tem muitos registros sobre a vida do criminoso que ganhou fama por ter seu nome escrito em centenas de muros das favelas cariocas.
Rogério Lengruber e a Falange Vermelha.
RL. A sigla vista com frequencia em muros e citações de uma facção criminosa do Rio de Janeiro refere-se à Rogério Lengruber, o Bagulhão ou Marechal. Apesar de seu nome em siglas, cartas e muros de centenas de comunidades, poucos sabem quem era Rogério Lemgruber, um dos mais idolatrados líderes da facção.
RL foi criado na favela do Rebu, em Senador Camará e costumava cometer assaltos a bando com seu irmão, Sebastião Lengruber, o Tiguel. RL foi preso várias vezes e sua ida para o presídio de Ilha Grande, marca sua história na facção criminosa Falange Vermelha e sua entrada no tráfico de drogas da cidade
Apesar de ter passado a maior parte de sua vida no Presídio de Ilha Grande, foi lá que começou a se tornar um homem respeitado no mundo do crime. Conheceu comparsas como Willian da Silva Lima, o Professor; José Carlos dos Reis Encina, o Escadinha; José Jorge Saldanha, o Zé do Bigode e Orlando Conceição, o Orlando Jogador. Com a ajuda deles organizou fugas mirabolantes, como em janeiro de 1980, quando conseguiu escapar da ilha de barco. Junto com seus companheiros no crime começou a organizar a Falange Vermelha e o tráfico de drogas de dentro da Ilha Grande, entre 1969 e 1975.
A morte de Rogério Lengruber
Vítima de insuficiência hepática e diabetes, seu estado de saúde começou a se agravar. Como não suportava a vida carcerária, devido a quantidade de vezes em que foi preso, fugia e era recapturado, tentou um jogo de morte. O criminoso pensou em se aproveitar da doença para tentar mais uma fuga. RL começou a dispensar a dieta feita especialmente para ele. Comia muitos doces e outros alimentos que pudessem aumentar sua taxa de glicose. Magro e debilitado Bagulhão foi transferido para o Hospital Central Penitenciário para tratar a diabetes. Pouco tempo depois foi transferido para o Hospital Miguel Couto. Durante sua internação, RL mudou completamente a rotina do hospital.
Havia uma preocupação enorme das autoridades, já que em um hospital comum, seu resgate se tornaria mais fácil para os criminosos da facção. A segurança foi reforçada com policiais militares fardados e disfarçados. Todos os visitantes que tentavam entrar na unidade eram revistados e seis policiais ficavam 24 horas na enfermaria para impedir uma invasão. Em 29 de maio de 1992, após oito dias de internação, RL morre no hospital, vítima das complicações de sua doença. Rogério foi enterrado no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju. Muitas pessoas compareceram ao sepultamento do criminoso.
Fonte: Jornal Extra
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