Cargos e salários da rede municipal: Só dois vereadores contra votação

Foi mantida a votação do Plano de Cargos e Salários na Câmara dos Vereadores, programada para acontecer hoje, com urgência

STEPHANIE TONDO (O Dia Online )
Rio - Foi mantida a votação do Plano de Cargos e Salários na
 Câmara dos Vereadores, programada para acontecer hoje,
 com urgência. Ontem, quatro comissões da Câmara se
 reuniram para analisar as emendas e deram parecer
 favorável ao projeto apresentado pela prefeitura. São elas as comissões de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira, de Educação e Cultura, de Administração e Assuntos Ligados ao Servidor Público, e de Justiça e Redação. Os únicos vereadores que votaram contra foram Reimont (PT) e Jefferson Moura (PDT).
Ainda ontem, representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe) se reuniram com o vereador Luiz Antônio Guaraná (PSDB), líder do governo na Câmara do Rio. 
De acordo com o vereador, em momento algum se discutiu o conteúdo do projeto. “Deveria haver um debate, mas a exigência deles é apenas para retirada do plano da pauta de votação”, afirmou.
Já o vereador Reimont explicou que a contraproposta não pode ser apresentada enquanto o plano estiver para ser votado com urgência. “Queremos abrir o debate, mas não vamos emendar outro projeto”, disse.



CONFRONTO COM A PM

Uma das coordenadoras do Sepe, Marta Moraes afirmou que questões relativas ao plano não foram discutidas ontem na reunião com Guaraná. “Só foi pautada a retirada da PM do entonro das nossas barracas”, informou.
SALÁRIOS
Guaraná disse que a única pauta já apresentada pelo Sepe elevaria o salário de professor em fim de carreira para cerca de R$ 100 mil. Esse valor seria inviável em função de questões orçamentárias.

BRIGAS POLÍTICAS 

Ainda de acordo com o vereador Guaraná, o Sepe estaria tentando inviabilizar as negociações, devido a questões políticas. “O que parece é que eles querem enfraquecer o prefeito”, declarou.


EM CASO DE APROVAÇÃO

Para Reimont, o projeto tem grandes chances de ser aprovado hoje. Se isso acontecer, ele garante que vai à Justiça tentar impedir que entre em vigor. “Contamos com a sensibilidade do prefeito para retirar o projeto de pauta”, disse.

CORTE DE PONTO

Tribunal de Justiça do Rio adiou as discussões sobre a legalidade da greve dos docentes municipais para próxima segunda-feira. Já o estado pode fazer o corte de ponto retroativo a 23 de setembro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fala ae!!!