A Justiça suspendeu, nesta sexta-feira (11), a validade das sessões da Câmara do Rio que aprovaram, em 1º de outubro, o Plano de Cargos e Salários dos professores da rede municipal de ensino.
A juíza Roseli Nalin, da 5ª Vara de Fazenda Pública, atendeu o mandado de segurança com pedido de liminar apresentado por vereadores da oposição. O grupo argumentou que as sessões ordinária e extraordinária foram ilegais, por a população ter sido impedida de entrar no Palácio Pedro Ernesto e por problemas com a segurança.
No dia da votação, a Câmara foi cercada pela polícia e houve conflitos com manifestantes. Dentro do Legislativo, era possível sentir cheiro de gás lacrimogêneo. Um bomba, inclusive, foi lançada no gabinete do vereador Leonel Brizola Neto (PDT).
A ação foi assinada por nove parlamentares: Teresa Bergher (PSDB), Paulo Pinheiro (PSOL), Verônica Costa (PR), Jefferson Moura (PSOL), Renato Cinco (PSOL), Leonel Brizola Neto, Marcio Garcia (PR), Reimont (PT) e Eliomar Coelho (PSOL).
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